Poema quarenta e cinco:

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Preste atenção
Palpitações no peito não querem dizer sexto sentido aflorado
Isso é o medo
de um futuro inesperado
É como sal na ferida
Arde e faz parte
É a construção de planos
Sussurrados ao consciente
Escrever uma carta para o Eu futuro
Intitulada "realizações"
Enterrar
em baú velho a sete chaves
Sete
o número da sorte que sonhará
Ou pintará
Chaves
Acesso negado
Futuro restrito
Mas talvez o destino "não tenha paciência comigo"
A despretensão está situada acima da razão
E as metas abaixo da utopia.

A escuridão me trouxe estrelasOnde histórias criam vida. Descubra agora