O que você faria se ao comprar um jogo usado que tanto queria se deparasse com algo muito diferente? Algo que você não conseguiria definir se é defeito ou se é algo estranhamente proposital. Pois conheça agora a lenda de Pokémon Lost Silver!
Hacks e mods existem aos montes espalhados por aí. Existindo desde a época em que os jogos eram vendidos em disquetes, e com o surgimentos dos primeiros consoles, até em cartuchos eles podiam ser encontrados. Esses porém eram difíceis de se achar, e uma pessoa precisava ter muita sorte, ou muito azar, para se deparar com uma versão dessas. Principalmente quando se trata de jogos para o antigo Game Boy Color.
Encontrar cartuchos falsos, ou mesmo as famosas versões com dezenas de jogos dentro do cartucho são fáceis de se identificar, basta dar uma simples olhada para saber que você tem em mãos um produto falsificado. Mas em raros casos, uma versão hackeada pode ser encontrada em condições tão impressionantes que não dá pra notar a diferença até o momento em que se joga e que até mesmo faça o jogador ponderar se aquilo realmente poderia ser um hack.
Um jogador desafortunado conseguiu botar as mãos em um desses jogos. O ano era 2010, e o lançamento de Pokémon HeartGold e SoulSilver foi um grande dia para os fãs da série dos Estados Unidos. Um jovem estudante fã da série esperava ansiosamente por esse lançamento, tanto que realizou o famoso "ritual de isolamento" que muitos gamers costumam fazer, ficando longe de qualquer tipo de informação relacionada ao jogo, numa tentativa de resistir ao gigantes hype.
Sem dinheiro para comprar o jogo, ele teve que esperar até o fim de seu ano letivo para conseguir a quantia necessária para comprar a versão SoulSilver. Porém, o jogo demoraria uma semana para ser entregue em sua casa, e impaciente em esperar, ele decidiu jogar suas versões antigas de Pokémon. Porém, ele teve um triste constatação ao se lembrar que não possuía mais sua Crystal Version nem sua Silver Version, que foram jogados fora por sua mãe por apresentarem defeito após tempos de uso.
Com a ansiedade gritando, ele foi até uma loja da Gamestop tentar a sorte em encontrar esses jogos usados. Para sua sorte, havia apenas um cartucho de Pokémon Silver usado. Sem pensar duas vezes ele o comprou, pela bagatela de apenas 10 dólares. Mas sem que soubesse, ele levou pra casa um jogo diferente, e nem um pouco prazeroso de ser jogado.
Chegando em sua casa, ele imediatamente começou a jogar, e já de cara começou a notar coisas estranhas. Para seu azar, o jogo estava com defeito. Assim que o logo da Game Freak, a produtora do game, aparecia na tela o jogo travava. Ele tentou "resetar" o jogo, desligou seu Game Boy, ligou-o de novo, mas o mesmo erro aconteceu. Ele tentou apertar todos os botões do portátil compulsivamente na esperança de ter algum resultado, e após algumas tentativas o jogo saiu da telinha da produtora, permanecendo uma tela preta por poucos segundos.
E o game enfim começou, mas ele foi direto para o save armazenado no cartucho, pulando a tela com o menu principal. Estranho era um arquivo de save ter sobrevivido tanto tempo dentro de um cartucho que normalmente tem uma bateria fraca para armazenar os saves.
Como o importante para ele era ter um Pokémon para jogar, ele não se importou, e decidiu checar o progresso do último dono do cartucho. Ao entrar no menu para ver os status do último jogador, a primeira coisa que notou foi o nome escolhido para o treinador Pokémon, simplesmente "...". Olhando o resto dos status, algumas suspresas: O jogador tinha 999:99 horas de jogo, todas as 16 insígnias de ginásios, 99999.9 Pokédollars (a moeda do game), e todos os 251 Pokémons do game registrados em sua Pokédex, incluindo os lendários (e muito difíceis de se achar nesse game) Mew e Celebi.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Almanach Do Terror
TerrorNeste livro , reúno várias creepypastas, histórias de terror, casos criminais e rituais. Se você for um meliante a aventureiro para embarcar em nosso navio rumo ao submundo, sinta-se livre para aproveitar ao máximo sua vida antes de subir a bordo...