Uma Mira Perfeita

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Como já imaginado e previsto eu mal dormi durante a noite e quando acordei não encontirei Leon ao meu lado.

Então me levantei, coloquei minhas roupas íntimas, e sai de seu quarto, mesmo andando pelo seu apartamento não o encontrei em lugar algum, pensei que talvez ele estivesse no seu escritório ou até mesmo que ele fosse daqueles caras que abandonam a mulher no dia seguinte com medo de que ela acorde  dando nome aos futuros filhos deles e aos cachorros.. Se bem que se tratando de um mafioso, é muito provável que ele seja esse tipo de cara, pensei enquanto continuava andando até chegar nas escadas e no final delas existiam duas portas, eu sabia que uma delas dava assesso a boate, então a outra só podia ser seu escritório, ou talvez uma salinha de tortura, nunca se sabe.

Bati uma vez e ninguém respondeu então decidi entrar, não encontrei ninguém, andei pelo comodo observando tudo até parar em frente a sua mesa, me dei ao luxo de se sentar em sua cadeira e fiquei ali  mechendo em suas coisas por pura curiosidade, até que esbarrei a mão em um porta canetas e então senti algo bater em minhas pernas por de baixo da mesa, e mais uma vez em um curto espaço de tempo minha vida passou de uma cena simples pra algo com cara de Clichê.

Olhei meio assustada e intrigada ao mesmo tempo, quando vi que era uma gaveta e dentro dela havia documentos com nomes falços e todos com a fotos de Leon, bolos de dinheiro de todos os lugar, como o real, dólar, euro.

E no meio de tudo aquilo havia uma glock carregada e acompanhada de mais munições, peguei a arma e um sossiro se abriu em meu rosto, estava tão empolgada por ter achado um de seus esconderijo, fiquei um pouco decepcionada por ser um lugar tão óbvio, ele parecia ser mais esperto que aquilo, porém se parar pra pensar aquele era o local perfeito, mais fácil o acesso.

Quase que em seguida escutei  um barulho vindo da boate, era o som de coisas se quebrando, caminhei até a porta e abri uma fresta vi que não tinha ninguém vindo das escadas e nem no pequeno corredor, abria a porta que dava assesso a boate e o barulho ficou mais intenso.

Caminhei em silêncio e logo vi Leon sentado em um banco perto do balcão e um homem de costas quebrando algumas garrafas de bebidas.

— Você vai morrer Leon, não devia ter mechido comigo cara, não devia ter roubado meu carregamento. - O homem fala saindo de trás do balcão me escondo atrás da parede e olho de relance, vejo o cara agora parado em frente ao Leon que não esboça nem uma reação, não tinha fúria, não tinha medo, nada.. Era um olhar neutro. — Primeiro eu vou matar você e depois vou tomar o seu império e todos vão saber quem matou o destemido Leon Hertel, cara vão rir tanto quando eu contar que te pegar foi como tirar doce de uma criança.

— Que tal fazermos fiderente. - Ouvi a voz rouca do homem na qual passai a noite. — Eu mato você pego o seu império de merda, e depois coloco seu corpo pendurado sobre a ponte da cidade para que todos vejam o quando foi fácil pega você, e de quebra isso vai servir de exemplo pra ninguém se meter comigo. - Ele fala esticando seu braço pegando um dos copos e garrafas que estava próximo e inteiras e se serviu uma dose de whisky e o vi tomando de uma só vez.

— Aiai cara você é engraçado, sua últimas palavras? . - O homem diz apontando sua arma para Leon, e senti meu coração gelar, ele não iria fazer nada?

Me questionei, mas meus atos foram mais rápidos do que qualquer reações que ele possa ter.

Não sei o que me deu na hora, mas sai imediatamente de trás da parde e fiz dois disparos, o primeiro que acertei foi na mão do homem, a bala que passou acredito eu próximo do seu pulso, fez com que ele deixasse a arma cair no chão, e o segundo foi em sua perna, acertei seu joelho quando ele se virou para achar quem havia disparado contra ele, o vi cai ajoelhado no chão enquanto urrava de dor.

Angel [Pausada] Onde histórias criam vida. Descubra agora