Angel [Pausada]

Latitude E Longitude

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Porra foi foda ouvir as palavras de Angel, Hector era realmente muito importante na sua vida, e só de pensar em viver uma vida monótona por não saber o que fazer me dava agonia.

Com passos calmos caminhei até ela e sequei as lágrimas que caiam por seu rosto, Joseph tentou se aproximar da outra garota que o recusou, meu amigo teria que lutar mais para consegui se redimir e talvez nada do que ele faça será capaz de mudar a situação em que se encontravam.

Em alguns segundos pensando e consolando minha amada percebi que algo ali não estava certo.

Se Hector havia feito tudo aquilo propositadamente para poder ter seus negócio nas mãos da filha e da considerada sobrinha, porque naqueles pais não tinham nada a respeito da garota loira parada ao outro lado da sala mergulhada em seus pensamentos.

— Tem algo errado.. Não faz sentido. - Falo baixo e Angel me olha preocupada seus olhos percorrem por todos os lados.

— O que, estamos sendo atacados de novo?. - Pergunta já correndo aos computadores.

— Não Angel, não é isso.. Não faz sentido Hector ter treinado ela. - Digo apontando a Cendy que me olha secando as lágrimas. — Ele a treinou sem sua consciência para que provavelmente vocês duas comandem tudo, ela na parte financeira e você nos outros afazeres, mas por que não tem uma palavra que fale ao seu respeito em todos os documentos que eu tenho, aos dessa caixa e nem mesmo Joseph seu homem de confiança sabia sobre ela. - Digo ainda pensativo.

— Espera pode repetir por qual motivo tio Vincenti me treinou? - A loira pergunta fungando seu nariz enquanto se aproxima de mim. — Já pedi para parar de falar como se eu não estivesse aqui, já me envolveram nessa merda agora me expliquem tudo. - Completou com os olhos marejados pude ver que algo dentro dela havia mudado e no fundo ela sabia..

— Cendy calma, acho melhor você pensar um pouco depois te contamos tudo.. - Angel falou mas eu a cortei.

— Não.. Ela quer saber e ela vai saber. - Disse me sentando e pegando outra garrafa de cerveja . — Sente-se Docinho. - Apontei para a cadeira.