Prólogo

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—  Papai porque eu tenho que atirar nele? -  A garotinha de 10 anos perguntou ao seu pai, enquanto tinha um Cervo bem no centro da mira do rifle que estava em suas mãos

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—  Papai porque eu tenho que atirar nele? -  A garotinha de 10 anos perguntou ao seu pai, enquanto tinha um Cervo bem no centro da mira do rifle que estava em suas mãos.

— Porque quando a hora certa chegar, você não ira hesitar, querida. - Respondeu olhando a garota que mantinha seu olhar fixo na presa.

— Hesitar com o que? - Questionou mais uma vez.

— Se um dia estiver em uma situação na qual tera que escolher entre duas coisas, você vai saber faze a escolha certa sem hesitar em cumpri-la.

— Mas o que isso tem a ver com tirar a vida dele? - Perguntou agora olhando em seu pai.

— Na hora certa você entenderá.. - Respondeu passando seus dedos nas bochechas rosadas e gelidas da garota, naquele dia fazia frio e eles estavam ali caçando desde as primeiras horas do dia. — Tudo bem se não quiser atirar agora querida, na próxima você pode tentar se quiser.

A garota nunca tinha tirado a vida de um animal tão grande quanto aquele, as caçadas com seu pai eram costumeiras, porém dessa vez era diferente.. Ela se questionava se devia mesmo retirar a vida do animal que comia tranquilamente a alguns metros de distância, e a tentativa de tentar intender o que as palavras que o seu pai haviam acabado de dizer  ajudava mais ainda no questionamento se deveria mesmo fazer aquilo.

Mas a garota era dona de um gene forte, com seus 10 anos de idade muitas das vezes ela se recusava a não cumprir o que seu pai lhe pedia, não por medo da reação do mais velho, mas porque ela gostava da sensação, a sensação que lhe mostrava o quão  forte e poderosa ela podia ser, a sensação de que um dia ela seria temida, e que ela conseguiria alcançar tudo o que desejasse, ela gostava da adrenalina.

Foi com esse pensamento de que ela podia tudo e conseguiria tudo, que  ela voltou  a olhar o animal de aproximadamente 1,5m de altura e serca de  330 kg, através da mira do seu rifle de caça, apertar o gatilho e acerta no olho do animal.

— Perfeito queria. - Parabenizou o seu pai. — Porém eu entenderia se não fizesse. - Disse se levantando e estendendo a mão a garota para ajudá-la a se levantar também.

— Consegui papai, eu sempre consigo. - Disse sorrindo, e sentindo seu coração batendo forte contra seu peito.

— Eu sei meu pequeno diamante, você sempre consegue, e sempre irá conseguir.

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Angel [Pausada] Onde histórias criam vida. Descubra agora