Capítulo 3

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Beleza, naquele dia eu estava com a Mari, então é só ligar pra ela e perguntar onde foi a festa, certo? ERRADO!
A Mari é o tipo de menina que ficaria altamente irritada se eu ligasse pra ela por causa de rolo meu, acreditem, eu sei. Pra minha sorte, ela mora a duas ruas de mim, é melhor ir lá do que mandar mensagem ou ligar, só eu sei como a Mari pode ser estressante.

Coloco um short e uma camiseta e saio de casa às pressas, pego minha chave e corro pra casa dela.

- Mariana! Abre a porta pelo amor de Deus. - digo eu batendo no portão.

- Credo, Ju! O que que você quer? - ela diz abrindo a porta coçando os olhos, com o cabelo super bagunçado. Não sei se ela tava dormindo ou se ela tava com alguém...

- Meu amor, você sabe que eu te amo né? Eu não digo isso por dizer, você é o máximo! A melhor pessoa que eu conheço! E sabe, eu quero te recompensar por isso. - abraço ela e ela se afasta levantando a sombrancelha direita.

- Aham, ok Juliana, o que é que você quer?

- Te recompensar por ser uma excelentíssima amiga!

- E como você pretende fazer isso? - ela sorri.

- Lembra aquele sapato lindíssimo que eu estraguei quatro meses atrás? Então, eu vou te dar um novo, é isso! Você merece!

- Ih, maluca, por que você lembrou disso logo agora? - ela entra e eu entro junto com ela enquanto fecha o portão.

- Porque eu me importo com você, e é isso que as boas amigas fazem.

- Ok, o que você quer, Juliana?

- Tá! Eu não só quero te recompensar como eu preciso de um favor... - faço minha cara mais convincente de que é algo super sério.

- Eu sabia! Você não pode ficar solteira que vem me pedindo vários favores. Quem é o azarado da vez?

- Azarado???? Não tem nenhum azarado... - ela franze o cenho - Ok, tem um carinha.

- Trabalho com nomes. - vamos até a sala e eu me sento no sofá super animada.

- Ok, o nome dele é Victor... (Eu torço pra que ela não lembre desse nome, que não saiba desse nome... Mas o rosto dela se ilumina depois de pouco tempo pensando sobre isso)

- AH MEU DEUS, JULIANA! - ela começa a gargalhar severamente e eu olho pra ela seria.

- Eu, não tem graça. Ele me chamou pra uma festa na casa dele hoje.

- E você pretende REPETIR A DOSE? - ela começa a rir sozinha, como se a piada tivesse sido incrível.

- Ok, Mariana, você venceu. Hahaha, muito engraçado mesmo!

- Tudo bem, eu te ajudo, você quer saber onde é, né?

- Isso.

- Eu te digo... mas eu quero ir junto. Não vou perder a oportunidade de ver você vomitando nele outra vez.

- Pois vai perder, porque eu não vou fazer isso de novo.

- Será que não? Eu nunca duvido das coisas que você pode fazer.

(re) unidos pelo TinderOnde histórias criam vida. Descubra agora