Capítulo 8

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Andrew

Pelo jeito tínhamos mais um "justiceiro" em mãos, um serial killer dando uma de herói e matando pessoas com caráter questionável. Uma terceira vítima entrou em cena e nosso chefe exigiu que trouxéssemos respostas, que Alex traçasse um perfil pois não queria o FBI metido nisso, e eles estavam a um passo de assumir o caso em nosso lugar se não tivéssemos pistas.

— Vamos começar a reunião. É bom que vocês tenham novidades. — O senhor Owens estava frustrado e isso era notável.

— Vou começar. — Disse Colin. — Paul Sanders era professor a mais de trinta anos, casado e com duas filhas uma de vinte anos de idade e outra de treze. Ele sempre... como posso explicar, ele tratava de forma diferente os alunos homossexuais, sempre implicando com eles e zombando.

— Que tipo de professor zomba dos alunos? — Questionou Alex para ninguém em específico.

— Paul Sanders, ele também tem várias fotos de alunas entre as idades de doze á dezesseis anos. Inclusive foi descoberta uma câmera escondida em baixo da sua mesa onde ele filmava por baixo das pesas das meninas para poder ver entre as suas saias.

— E ele tinha uma filha da mesma idade. — Se tinha algo que o senhor Owens detestava mais que assassinos, eram os pervertidos e pedófilos. Colin prosseguiu.

— Concluindo, se ele não tivesse emprego fixo e uma família que o amava, só encontraríamos o seu corpo deus sabe quando.

Professor Paul Sanders estava desaparecido fazia três dias quando encontramos seu corpo, sua esposa havia reportado seu desaparecimento e suas filhas estavam em pânico a procura do pai. Pegando o sinal de gps do celular dele e usando Sherlock, nosso cão policial encontramos seu corpo em uma fábrica abandonada. A nossa única pista, um bilhete de uma de suas alunas, porém o modus operandi era como das outras primeiras vítimas, e o perfil da vítima também se assemelhava ao dos outros.

— E quanto a aluna? — O senhor Owens olhava diretamente para mim agora.

— Ela veio com a mãe ontem, mas pediu para falar comigo sozinha, acredito que estava envergonhada. — Até mesmo eu estava incomodado com aquela situação, queria socar aquele professor, mas ele já estava morto, seja quem fosse se achava que estava fazendo justiça, não estava. Paul Sanders deveria ir para a cadeia, e não simplesmente ser morto, ele deveria pagar por seus crimes sofrendo ano após ano na prisão e não simplesmente morrendo. — Ela disse que o professor a tocava em lugares que a deixava desconfortável, ela sentia muito medo para contar para os pais, disse que tirou nota ruim em uma prova e ele disse que poderia ajuda-la a tirar notas altas se ela tivesse aulas particulares com ele após a aula, só tinha uma pessoa que sabia disso, o que voltamos a Colin. — Apontei.

— Stacey Charleston tinha uma amiga virtual que ela contava todos seus medos e lhe contava sobre o professor. Essa amiga se chamava Callie e alegava viver no Canadá, Callie disse a Stacey em sua última conversa que seus problemas com o professor Paul logo iriam acabar, que era para ela continuar orando para o anjo da justiça e da verdade.

— Isso é estranho.

— O mais estranho é que Callie sumiu, apagou sua rede social após o assassinato, procurei por Callie's na rede, mas são tantas, preciso de mais tempo.

— O estranho foi ela ter dito para que Stacey continuasse a orar para o anjo da justiça e verdade. Quem é esse anjo? — Questionei.

Força - Agentes da Lei - Livro 2 (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora