Capítulo 7

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Phoebe

Como manteiga derretida no sol minhas pernas estavam fracas, meus lábios formigavam desejando seus beijos, seu toque, passei a língua nos lábios e me vi sentada no chão do apartamento. Senti um latejar entre as minhas pernas e sabia que estava úmida, quente, pronta para ele... por sorte ele tem mais autocontrole que eu, pois se naquele momento ele tivesse se aproximado um pouco mais, eu teria cedido.

Teria me jogado nos braços de Andrew, sem pensar duas vezes, ele disse que queria beijar meu corpo inteiro, aquela simples frase deixou meu corpo inteiro em chamas.

— Talvez se... — Corri para o andar de baixo e para a rua, o carro dele não estava mais estacionado no meio fio.

Me senti decepcionada... e ao mesmo tempo aliviada, o ar gelado da noite me fez voltar a mim. O que eu pretendia correndo atrás dele e pedindo que ele ficasse? Que bem resultaria isso?

Alguns orgasmos com toda a certeza.

— Oh é mesmo cérebro idiota? E depois... e no dia seguinte? Problemas e mais problemas. — Resmunguei sozinha e entrei no prédio.

Maldita Crystal, ela iria me pagar pelo que aprontou comigo, Luluzinhas são as melhores amigas? Só se for da onça... Encarei todas aquelas caixas e morrendo de cansada tomei um banho frio e dormi. Graças aos céus eu estava exausta, se não provavelmente passaria a noite insone pensando nos lábios de Andrew, nos dedos dele e como ele ficava lindo suado.


***


O dia seguinte foi tranquilo no hospital, era bom estar na área de cardiologia, ela era movimentada, mas nada comparado á um hospital de campanha em meio a guerra ou à área de queimados que eu trabalhava antes.

Minha chefe Linda estava me tratando com mais cordialidade, sabia que ela estava impressionada com meu trabalho, mas não era uma mulher que soltava elogios ao vento, era prática demais para isso, afinal eu só estava cumprindo meu trabalho, nada que merecesse elogios extras.

Eu gostava de trabalhar com ela, e por não me meter em fofocas e ficar na minha, começamos aos poucos a criar um laço de amizade, mesmo que de grão em grão.

Crystal me convidou para almoçar com ela, e aceitei instantaneamente, pensei em dar um gelo nela pelo que ela me aprontou, mas eu prefiro é falar na cara dela que estava puta. Não conseguiria segurar minha língua. Então na hora do meu intervalo fui até o restaurante á duas ruas de distância do hospital e encontrei a amiga da onça sentada em uma mesa próxima a janela.

— Eu vou te matar! — Falei assim que me aproximei da mesa.

— Hey, um bom dia seria mais educado. — Provocou.

— Você não está em posição para fazer brincadeirinhas comigo senhorita Crystal. O que você tinha na cabeça para chamar Andrew para me ajudar? E ainda fez Trevor ligar pra ele e mentir que estava lá ajudando.

— Mas me conta...como foi... Andrew de camiseta branca, todo suado, a camisa cola no peitoral dele e fica transparente, você fica excitada, ele te encara, te prende na parede e lhe rouba um beijo.

Maldita imaginação, consegui visualizar toda a cena enquanto Crystal a criava.

— Pare com isso, ainda bem que você é fotografa e não escritora erótica, ou iria passar fome.

Força - Agentes da Lei - Livro 2 (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora