Capítulo 9- Alpínia

7 0 0
                                    

Oi, eu me chamo Alec.
Mas as vezes, prefiro que me chamem de pequena ironia do destino. Eu conheço você, mas você não me vê ou conhece como deveria. Eu costumo me expressar muito para que me vejam e me notem, não costuma ser fácil. Olhe a minha cor, sou vermelho como o sangue e gosto de ver o karma ocorrer sem ser visto. As vezes alguém faz o mal indevido e acredita que não irá voltar para a si. Um dia eu vi uma pessoa cortar o seu cabelo por desespero e logo em seguida, vi a sua figura patriarca fazer com que a se sentisse péssima consigo. Seu pai está morto. 
Talvez não fosse a melhor alternativa matar ele, pois a garota logo em seguida se matou...Ainda tenho muito o que aprender sobre amar, sobre família..Porque por mais tóxicos que sejam, por mais que os quebrem, por mais egoístas que possam ser, ainda há um amor inexplicável de ambos os lados do sentimento. Eu já matei filhos para parar a dor dos pais, mas eles continuaram chorando e fazendo de suas vidas infelizes. Já levei velhos pais para uma desgraça de vida, mas os filhos correram para se ajudar. Eu só sei, que continuarei aqui, observando e acabando com vidas, como um Alpínia. Só irei me expressar, cujo necessário, para que me vejam e eu não precise mais levar ninguém.

Jardim de HistóriasOnde histórias criam vida. Descubra agora