Alemão P.V.O
Deixei o Hiago com a Luna, ela queria levar ele pra ir no shopping comprar algumas coisas pro aniversário dele.
Cruz: Quando é que os coroas vão voltar mesmo? - perguntou e jogou o boné pra mim.
Alemão: O velho falou que só no mês que vem, mas conhecendo a dona Julia como eu conheço, pode ser a qualquer momento. - dei de ombros e subi na moto.
Cruz: Acredita que a dona Thaís já ficou sabendo que eu tava pegando a Ruiva. - ri e liguei a moto.
Alemão: Deus me livre dessa coleira. - coloquei o óculos escuros e ajeitei o fuzil na costa.
Cruz: Tu já tá caidinho na Bella. - parou na moto do meu lado. - E olha que nem tem mês nisso.
Alemão: Tá foda. - neguei com a cabeça.
Cruz: Qual foi rabiscado, não era tu o coração de aço? - revirei os meus olhos.
Alemão: Bora trabalhar, filho da puta. - acelerei na moto e fui direto pelo beco da 18.
Passei pela rua da casa da Melissa e ela estava sentada na frente. Gritou me chamando e eu parei.
Alemão: Qual foi? - perguntei ainda encima da moto. - Tô na batalha pô.
Mel: Eu sei, cadê o nosso filho? - me olhou da cabeça aos pés.
Alemão: Saiu com a Luna. - dei de ombros. - Fala logo o que tu quer.
Mel: Quero te mostrar uma coisa. - diz animada e eu baixei o óculos. - Você vai gostar.
Parei com a moto na sombra da árvore e desci. Segui pra dentro da casa dela. Ela me puxou pro quarto dela e já foi tirando o vestido.
Alemão: Tá doida pô? - cruzei os meus braços e fiquei olhando pra ela.
Mel: Fiz uma tatuagem pra você, vem ver. - se deitou na cama e tirou a calcinha.
Revirei os meus olhos e olhei pra buceta dela. Vi que ela tinha tatuado o meu nome bem em cima.
Alemão: Mas que porra é essa, em Melissa? - apontei pro meu nome.
Ela deu um sorrisinho malicioso e me puxou pra cima dela.
Mel: Vê de mais perto, pode tocar. - pegou na minha mão e colocou em cima.
Vou te falar, até que não tava feio. Mas é puramente ridículo.
Alemão: Isso é... - ela desceu a a minha mão pra buceta dela.
Mel: Você me faz ficar assim. - falou e eu nem me mexei.
Alemão: Quem fez essa tatuagem? - perguntei e ela olhou bem nos meus olhos.
Mel: Tá com ciúmes amor? - sentou no meu colo.
Alemão: Quem fez a tatuagem, Melissa? - perguntei pegando no braço dela.
Mel: Foi aquela vadia lá, como é o nome mesmo... - parou. - Ah, foi a tal de Bella.
Empurrei ela do meu colo.
Mel: Não gostou da homenagem? - sentou na cama e eu ri com sarcasmo.
Alemão: Tu é muito dissimula né. - peguei ela pelo pescoço. - Além de ser ridícula, ainda foi no trabalho da Bella pra fazer essa coisa escrota.
Mel: Tá me machucando, Igor. - resmungou quando eu fiz mais pressão.
Alemão: É pra doer, eu já falei que é Alemão e não Igor. - fiquei bem perto do rosto dela. - Não me faça raspar esse teu muco.
Mel: Não faz isso, amor. - pegou no meu rosto. - Sabe que eu te amo e sou a única mulher na tua vida.
Ela tentou me beijar, virei o meu rosto e ri.
Alemão: Tu só pode ter caído da cama quando era criança pô. - soltei ela no chão. - Eu não te amo, Melissa.
Mel: Me ama sim, nós temos um filho juntos. - fez cara de choro.
Alemão: Pode parar. - olhei pra ela. - Sim, nós temos o Hiago Lucca e ele é a única coisa que me liga a você, somente ele, não tem porra nenhuma de sentimento.
Mel: VOCÊ VAI SER ARREPENDER DE ME JOGAR DE LADO. - gritou e eu peguei a minha 22 e apontei pra ela.
Alemão: Tu tá abusando da minha paciência, só não te matei por causa do meu filho. - passei a arma pelo pescoço dela.
Mel: Você não tem coragem. - falou e eu ri.
Alemão: Não testa a porra da minha paciência, não é todo dia que eu tô de bom humor. - atirei bem perto do rosto dela e ela se assustou.
Mel: Seu idiota. - se afastou.
Alemão: Tem medo né. - andei até a porta. - Fica esperta, Melissa.
Sai fora da casa. Subi na moto e fui direto pra boca da margem, deixei a moto na beira da rua.
Cruz: Errou o caminho pô? - olhei pra ele e passei direto pra salinha.
Alemão: Tão sem nada pra fazer né caralho. - falei e atirei no teto.
Os cria estavam dormindo sem fazer PORRA NENHUMA.
Dedé: Foi mal patrão. - falou meio gaguejando. - Só estávamos descansando.
Alemão: E por acaso eu pago vocês pra descansar? - passei a arma pelo rosto dele.
E como eu tinha acabado de atirar, a arma estava quente e acabou queimando o rosto dele.
Ele iria reclamar da dor, mas eu mandei ficar de boca fechada.
Vapor: Tamo virado embalando as branquinhas, só tava descansando. - olhei pra ele.
Alemão: Descansa no inferno então, filho da puta. - atirei na testa dele e o corpo caiu no chão. - Limpem isso.
Apontei pro corpo e pro sangue no chão e na parede.
Dedé: Sim patrão. - falou e os outros estavam de cabeça baixa. - Bora porra, tirem esse corpo daqui.
Alemão: Agora é hora de ver o serviço. - falei pro Dedé.
Fomos pra outra sala, estava contando a quantidade dos pacotes quando o Cruz entrou na sala.
Alemão: Que foi porra? - perguntei e ele de preto estava branco.
Cruz: É a Luna, ela disse que está sendo seguida no shopping.
Levantei da cadeira na hora. Sai da salinha e subi na minha moto. Joguei o fuzil do Cruz e ele me deu a outra 9mm.
Alemão: Manda ela ficar na área de alimentação, já tô indo pra lá.
Acelerei e sai do morro o mais rápido que pude.
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Mais um capítulo pra vcs 😏
Só um pouco do lado mal do Alemão. 🤫
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Coração de Aço
Подростковая литератураAgora é a minha vez. Vim pra comandar e reinar em um reino sem dono, onde tudo é sempre incerto. Do berço da malandragem fez nascer um monstro... Carregando a glória, a dor, a bondade e a maldade de meus pais. Você chegou e se tornou o meu vício, a...