Não. Não. Não. Não pode ser!
É tudo o que vinha em minha cabeça, ja não sei se era ódio, tristeza, amor, raiva, só sei que pra mim, matar ele era tudo que importava, não, tinha que matar dolorosamente! Isso!
Olhei em volta e vi...
Hanne, Miranda, Josh, Mandy, Steve, Perry, e mais algumas pessoas que já tinha visto lá, umas 10.
Mas eles estavam boquiabertos, os recém criados ja tinham acabado com vários dos guardas, ainda tinha uns 20, e então esses 20 e Mick foram para trás do Guarda que matou Austin.
Eu estava com a respiração pesada, até mesmo os guardas e Mick me olhavam assustados, e foi ai que eu lembrei da luz vermelha, sim, essa estava em minha volta, mas estava diferente, mais forte, muito mais forte, espalhada por todo meu corpo, meus cabelos flutuavam como se tivesse um ventilador em minha frente.
-Vocês- disse para meus amigos, minha voz estava grossa, diferente do normal- Levem Austin para algum hospital sobrenatural, agora! Eu acabo com eles!
Eles hesitaram, mas logo foram, ficaram eu e os recém-criados.
-Alguma ordem? -perguntou um deles
-Sim!- respondi com a voz mais grossa ainda- matem-os, todos! Não, não matem Mick e seu guarda principal, eu os mato!
Eles assentiram, e então, foram para cima deles, Mick e seu guarda principal vieram até mim, com certo receio.
-Joshua é 60% anjo, sabia, Kristen?- eu ri
-Ele era, mais agora vai ser só mais um corpo morto.- eu estava ficando com medo de mim mesma.
-É o que vamos ver!
Mais 60 guardas foram em cima dos recém-criados, eles dariam conta dos guardas. Agora meu foco era o tal de Joshua que matou Austin, e Mick!
Foi só pensar em Austin morto que a luz vermelha ficou mais intensa, bom, matar Joshua primeiro seria melhor, eu não sei nem o que me deu, mas, queria ficar mais forte, mais forte, e então, tentei fazer o que minha mãe havia ensinado...
-Bom, seu pai, Daniel, demorou 8 meses para conseguir, então não se preocupe se demorar. É normal querida.
-Tudo bem...
-Tente passar seu poder por suas veias.
-Hamn?- não entendi
-Só tente querida.
Bom, foi o que eu fiz, fechei meus olhos e fiz o que ela disse, por mais complicado que parecia, não foi, eu sentia, mas não era por muito tempo e não aparecia a luz vermelha\branca que aparecia quando estava brava ou triste.
Bom, eu não sei do que adiantaria se eu não conseguia, mas tentei, fiz, tentei passar meus poder por minhas veias, e, deu certo!
Dessa vez meu poder não cercava somente eu, mas, todos, tudo ao redor, tudo mesmo! E então, meio que me teletransportei para trás de Joshua, dei um soco fraco bastou para ele voar longe, Mick estava apavorado, caminhei lentamente até ele, peguei-o pelo pescoço e o levantei, o enforcando, o joguei longe, provavelmente estava morto, mais uns 100 guardas chegaram, eu fui para cima deles, junto com os recém-criados, que já tinham acabado com os outros. Levantei minhas mãos e deixei meu poder simplesmente fluir, e em menos de 5 minutos, ja tínhamos acabado com eles.
-Então acabou? -perguntei
-Parece que não...
Olhei para trás e vi Joshua levantado, mais agora estava com uma luz bem fraca preta novamente em sua mão, e se transportou para atrás de mim, e me acertou, sim, ele era muito rápido, eu estava sangrando, muito, não sabia como ainda estava viva, não mesmo. Austin, ele matou meu Austin! Me virei rapidamente e dei um soco eu seu coração, e outro em seu estomago, ele caiu, e agora, estava definitivamente morto, asim como Austin...
***
Nem mesmo lembrava do sangue que escorria em minhas costas, mal doía, estava muito cansada, muito, do tipo, mais do que qualquer dia já fiquei, o poder ia diminuindo aos poucos, eu e os recém-criados fomos caminhando até um lugar onde havia um Centro de Cura p\ Sobrenaturais, são como médicos normais, só que entendem os corpos de sobrenaturais. Não, eles não tem poderes de cura.
Entrei correndo, não sei como, mas sabia onde eles estavam, sala 158, corri até lá e abri a porta. Estavam "todos" lá, e uma enfermeira.
-E ai? -perguntei para ela
-Impossível, impossível curar essa ferida.
-Eu tenho poder...- ele me interrompeu
-Nem mesmo isso funciona.
-Me deixe tentar!
-Vá em frente...
Dei um sorriso meio sem graça para todos, e me sentei ao lado de Austin. Coloquei as mãos em cima de seu peito, onde havia sido atingido, o poder fluia naturalmente, como esperado, e cada vez ficava mais forte, mas não adiantava, não fechava, não havia cura mesmo, fiquei mais 15 minutos tentando. Nada, nada mesmo. Estava aos prantos, soluçava, estava desesperada.
-Me deixem um pouco sozinha com ele...
-Sim, só podemos 10 minutos- disse a enfermeira.
Todos saíram. Austin ja não tinha jeito, estava morto, e o arrependimento bateu por ter chamado ele para me ajudar!
-Austin, sei que é inútil estar aqui falando só com seu corpo- sequei as lagrimas, mas elas insistiram em cair- eu sou uma idiota, não deveria ter te chamado para ir me ajudar, é tudo culpa minha, culpa por não ser forte o suficiente para te salvar, por ter um dia te odiado, por não o ter perdoado, sei que você fez aquilo para poder entrar no conselho, mas, eu te amava, não, eu te amo, nada vai mudar isso, nunca, você pode quebrar meu coração quantas vezes você quiser, ele é seu, sempre foi, queria poder te dizer o quanto te amo, uma ultima vez, só mais uma...
As lágrimas caiam sem parar, eu segurava sua mão, e tinha lagrimas minhas escorrendo por seu braço.
-Sei que- comecei novamente- talvez você não me perdoe pelo o que eu fiz, mas queria poder dizer que sim, é tudo o que eu desejo, você sabe,queria ter uma vida com você, não uma normal, por que não somos normais, que tal filhos? Meio anjo meio vampiro? -ri com minhas palavras- a menina seria Sky, e o menino Holder, o que acha? Ah, e um cachorro, Dean se for menino. Que tal, Austin?- ri com minhas palavras, mas as lagrimas ainda continuavam.
-Eu acho a ideia ótima, sério- ele respondeu abrindo os olhos lentamente e com um sorriso em seu rosto corado...
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After The Full Moon- Sobrenaturais
FantasyKristen Garden Jones é uma adolescente de 17 anos normal... Ou, isso é o que a garota pensava. Kristen, ou Khris, morava na Australia com sua mãe Celina , seu irmão Brandon e seu padrasto Burnett, quando seus pais e seu irmão a chamaram pra uma conv...