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Meses depois
Perto de Alexandria

Uma sombra abaixo da água aparece e assusta um garoto.

Tapa olho preto, chapéu de xerife, olho azul mar, e coldre na mão. Ele avança e bolhas de ar sobem para a superfície. Andando pela ponte vê roupas femininas largadas ali, meche nelas com o pé e ouve um pigarro com a garganta.

Aponta a arma e arregala os olhos.

Uma mulher nua, a mesma mulher de Atlanta, sorrindo e com as mãos na cintura.

—Olá, xerife mirim.– o saúda e então aponta para o corpo nú. - Pode me dar as roupas?

Envergonhado, ele empurra as roupas para ela, a mesma se veste e ele desvia o olhar por alguns minutos, ouve passos e aperta a arma nas mãos.

— Você vai comigo, e se fizer algo, morre.– começa a andar e aponta a arma.— Vamos.

Ambos andam pela mata com cautela, alguns zumbis pelo caminho são abatidos por ambos.

— Carl, não é?– pergunta e o mesmo a ignora.— Me chamo Sarah.

— Bom pra você.

Revira os olhos e bufa, cruza os braços e aceita o silêncio que ele impõe.

Seguindo agora quietos o caminho, a estrada até Alexandria parece ficar mais longa por ter companhia, próximos da mesma ele de vira e amarra as mãos dela deixando-a confusa e com raiva.

— Precaução.– da de ombros e sorri cínico. — E o seu amigo, aonde ele está?– a feição da garota fica triste.

— Morto.

O silêncio recai e o garoto a olha melhor, vendo tristeza, ódio e rancor, o mesmo olhar que ele carrega, pega na mão dela e começa a puxa-la.

— ABRÃO OS PORTÕES.– grita e então depois de minutos o mesmo abre.

Ela arregala os olhos ao ver casas e pessoas vivendo como se o mundo não estivesse acabado, andando pelas ruas limpas e vendo idosos, crianças e casais ali, vivendo normalmente, sente pena.

Pena porque quando o mundo deles ruir, não saberão o que fazer.

— Bem vinda a Alexandria, Sarah.

Olhando o garoto do tapa olho, ela assente e vê o mesmo cara de olhos azuis de antes.

— Rick! Como é bom revelo.– o sorriso cresce ao ver o homem avançar.

Sente o rosto doer e cai no chão, cospe sangue e sorri, os dentes provavelmente cheios de sangue, o garoto empurra o pai e fica na sua frente, a protegendo.

— Não preciso de proteção. Me solte das amarras e veremos quem ganha.– murmurando ela levanta e manda um sorriso leve ao homem.

— Eu vou matar você! Nos deixou para morrer, maldita!– rosna e tenta se aproximar.

— Pai... Para! PAI!!– o grito de Carl o trás de volta a realidade. — Se quiser matar ela, terá que passar por cima de mim.

Ambos olham o garoto assustados, até a mulher, o menino manda um olhar sério para o pai que se afasta e o olha indignado.

— Como?– confusão e raiva enfeita o olhar de Rick.

— Foi oque ouviu. Não vou repetir.– o empurra e pega as mãos na mulher.

Começa a levar a mesma até a enfermaria e ela vê Rick grunhir de raiva atrás de si.

Ele os segue, parece temeroso no que a mulher faria.

Fuck You, Apocalypse. (Escape From The Dead ) TWD C.GOnde histórias criam vida. Descubra agora