• Perdida •

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Notas da autora:
Demorei muito , porém tô de volta.
Alguém aqui vai ver nossos bebes em SP esse mês?
Queria, porém nascer em Goiânia não ajuda muito no quesito ir em show de artistas fav.
Aproveitem o capítulo!

Any POV

Depois de muita insistência para que a Guardiã Julya aceitasse me ver em um momento crítico como aquele consegui provar a inocência de Josh , é claro que Noah ,e eu, também estávamos trabalhando na parte de libertar Sina , já que a mesma estava o tempo todo gritando em alemão com o pobre Noah, o garoto estava em pânico e eu levemente o entendia.

É claro que não vou comparar o relacionamento de quase 2 anos dos dois com a amizade ,ou quase isso, que tenho com Josh. Apesar de ter injustamente suspeitado de Josh uma parte de mim sabia que ele nunca faria mal a ninguém, ele podia ser quieto e mais fechado , mas não era uma má pessoa, agora eu tinha certeza disso.

Ambos eram importantes para nós e é claro que faríamos o possível para liberta-los. Eu estava no quarto de Josh, que agora também era meu quarto até o final das aulas,  tentando organizar minhas coisas para que não ocupassem muito espaço, a nova cama extra já reduzia significativamente o tamanho do quarto e eu não queria ser um incômodo tão grande. Sempre me senti um incômodo, era inevitável, desde que meus pais morreram e eu passei pela casa de vários parentes distantes que não me quiseram, eles sempre fizeram questão de me mostrar o quanto eu incomodava e atrapalhava a todos , felizmente a família de Raíssa me adotou.

Enquanto terminava de arrumar minhas coisas escutei umas batidas na porta , imaginei que fosse Josh , já que ele provavelmente estaria de volta a qualquer momento, mas antes que pudesse realmente ver quem era tudo escureceu.

Josh POV

Quando cheguei ao quarto a porta estava escancarada e Any não estava lá , tudo estava completamente organizado e não precisava ser um gênio para saber que isso não era obra da garota brasileira, o traço do uso de magia era forte e perceptível assim percebi que havia algo muito errado.

Bailey encostou no batente da porta quando eu já me preparava para sair do quarto.

— Pra que tanta presa irmãozinho? — Ele perguntou, o tom sarcástico na voz de Bailey me dava vontade de socar a cara dele quase sempre.

— Preciso encontrar a Any. — Disse ríspido.

— Por que? Não consegue viver sem seu amorzinho? — Ele disse.

— Nosso pai precisa dela viva e caso não tenha percebido ela anda correndo muito perigo ultimamente. — Tentei passar pela porta, mas meu irmão bloqueou a passagem.

— Papai não confia mais em você, ele não é burro, qualquer um a quilômetros de distância consegue perceber que você deixou seus sentimentos interferirem. Então nosso pai resolveu deixar a missão em mãos mais capazes.

Não tive dificuldade para perceber de quem Bailey estava falando , parece que realmente fantasmas do passado adoram nos perseguirem, principalmente aqueles que sempre ficaram em segundo lugar. Empurrei meu irmão forçando minha passagem quando estava ao final do corredor pude escuta-lo uma última vez.

— Finalmente você não é mais o favorito.

A risada de Bailey ecoou em minha cabeça até que chegasse em meu destino, só havia uma pessoa que poderia me dizer onde Any estava agora.

Quando cheguei a sala de música a mesma estava vazia, as aulas haviam sido completamente suspendidas. Diarra era uma figura solitária em meio a tantos bancos vazios , ela estava com os fones de ouvido e o som da música alta ecoava como um sussurro pela sala vazia. Ela não notou a minha presença até que eu estivesse sentada em sua frente.

— O que você quer Josh? — Ela perguntou.

— Onde está seu irmão? — Disse info direto ao ponto.

— Por que quer saber? Achei que vocês ainda estivessem se odiando ou sei lá. — Ela fez menção de se levantar mas a forcei a ficar sentada.

— Você sabe o porquê , não se faça de tola.

— Você e meu irmão não poderiam ser mais parecidos. — Ela disse com um sorriso irônico. — Adoram competir um com o outro e sempre se apaixonam pelas mesmas garotas bobas e inúteis.

Com um rápido movimento me levantei da minha cadeira e ergui Diarra pelo pescoço, ela apenas ria de toda aquela situação.

— Nunca se refira a Any dessa forma. — Disse entre dentes, enquanto fechava ainda mais minha mão em seu pescoço.

— Calma Josh, se você me matar não vai conseguir nada de mim. — Ela disse, mesmo em uma situação de vida ou morte Diarra não tirava seu sorriso irônico do rosto.

— Onde eles estão? — Perguntei.

— No reinos dos antigos, ou você se esqueceu que um ritual deve ser sempre feito no local correto?

Soltei Diarra e corri para fora daquela sala , meu pai estava muito longe e Any logo estaria lá também e eu odiava admitir, mas precisaria de ajuda então recorri a única pessoa que iria querer me ajudar naquela bagunça.
Heyoon.

Forbidden Love • Beauany • Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora