• A calmaria antes da tempestade •

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Any POV

Sai do quarto com Josh logo atrás de mim , Sabina e Krystian estavam no sofá conversando sobre qualquer coisa aleatória e Heyoon estava na cozinha preparando o café da manhã, me juntei a ela , pois estava morrendo de fome, ao me aproximar Heyoon me puxou para um longo abraço.

— Estou tão feliz que você está bem. — Ela disse dando um sorriso.

— Obrigada por me salvar, o que eu posso fazer para te ajudar aqui? — Perguntei.

— Sabe fazer panquecas? — Assenti com a cabeça. — Ótimo, a massa está no liquidificador é só colocar na frigideira e fazer , daqui a pouco termino os ovos e bacon.

Comecei a preparar as panquecas e percebi Josh sentado na bancada a minha frente.

— Vai ficar só olhando em vez de ajudar? — Perguntei.

— Sim... — Ele disse e eu ergui a sobrancelha.— Não mesmo, vou pegar as coisas pra arrumar a mesa.

— Ótimo.

Heyoon e eu terminamos o café da manhã , coloquei todas as panquecas em um prato formando uma torre imensa, levamos tudo para a pequena mesa que havia na sala de jantar, Josh estava terminando de colocar os pratos, Sabina e Krystian ao sentirem o cheiro de comida vieram correndo como duas crianças.

Cada um se serviu com o que queria e eu pensei que agora seria uma boa ideia para discutir o que faremos em seguida.

— Eu só queria anunciar pra vocês que Josh e eu vamos ao Brasil , buscar o que Belchior está buscando, vocês podem ir ou não com a gente, a escolha é de vocês. — Eu disse.

Josh estava sentado ao meu lado senti sua mão sobre a minha, ele entrelaçou nossos dedos como uma forma de lembrar que ele estaria aqui não importa o que acontecesse.

— A essa altura do campeonato eu não posso voltar pra Academia sem receber um expulsão por uma série de normas que foram quebradas só pra te resgatar, ir para o Brasil não vai fazer muita diferença. Eu topo. — Heyoon disse.

— Meus pais vão querer me matar, mas me parece ótimo aproveitar um pouco do sol brasileiro. —Krys disse e todos nós o olhamos incrédulos por suas prioridades. — E salvar o mundo também, que seja.

Não consegui conter uma leve risada que escapou por meus lábios, transformando rapidamente o clima de todos naquele ambiente, no momento riamos como adolescentes normais faziam, sem se preocupar com o destino do mundo ou o risco de vida eminente. Segurei-me a aquele pequeno momento de felicidade e despreocupação, pois sabia que talvez não tivesse outro na vida. Josh estava certo quando disse que isso era uma missão suicida e eu tinha plena consciência disso, nesse momento eu só esperava poder salvar todos e ainda sair viva para contar a história.

— Que seja, se todos vocês vão quem sou eu pra ficar sozinha aqui, hein? — Sabina disse.

— Então está decidido, Heyoon precisamos de alguma coisa para poder viajar? — Perguntei.

— O avião de pequeno porte tá sem combustível, mas eu sei quem pode conseguir. Se tudo der certo podemos partir amanhã. — Ela respondeu.

— Ótimo, Sabi e Krys, vocês se importam de comprar algumas roupas, comidas e coisas básicas para levar pra lá? Afinal não temos a mínima ideia de quanto tempo iremos passar lá. — Eu disse.

— Temos um pequeno problema chamado falta de verba. — Sabina disse.

— Eu tenho total acesso ao dinheiro que meus pais deixaram pra mim , algum de vocês pelo menos pensou em trazer meus documento pra cá? — Perguntei.

Forbidden Love • Beauany • Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora