A Fenda se abriu - o mundo mudou. Artefatos, camadas e entidades; tudo entre Nós. Em uma terra em constante transformação dúvidas chegam e permanecem. O que é o Nó? Tem ele um fim? Por que nenhum ser vivo sai de lá?.
Este mundo é tão novo para v...
Ela então acorda, sem memórias - com exceção das musculares. Ao seu redor ela encontra uma enorme flor, a flor era vermelha mas possuía alguns traços cinzas brilhantes. Um líquido cor de cera mas viscoso como mel escorre pela flor, graças a um buraco resultante da queda de suas pétalas.
Sem nome e sem motivos algum ela começa a chorar. Ela não entende o porque, mesmo limpar seus olhos não a fazia parar. Em um andar atordoado, ela vai em direção a flor, e então a envolve em um longo abraço. Uma palavra vem em sua cabeça através de várias vozes:
-Minela.
Suas lágrimas então pararam de escorrer. Ela repetia o nome diversas vezes em tons de dúvida, aceitação e euforia - e este se tornou seu nome.
Minela nota uma flor pequena perto daquela imensa ao seu lado, eram semelhantes. Novamente as vozes vêm em sua cabeça:
-Presente.
Ela não entende o significado da palavra, mas aperta seus braços uma última vez na flor e parte em direção da sua semelhante. Ao pegar-la, Minela colocou a flor perto de seu rosto, sentindo um cheiro doce, porém suave.
Minela não entendeu porque, mas tentou guardar a flor em sua saia de pétalas. Não conseguindo, notou um buraco em seu jaleco marrom - e lá colocou sua flor.
Uma última vez olhou para a grande flor, que agora em sons de cliques girava em uma nova posição. Ao terminar de girar, uma brisa passou por elas; fazendo as folhas abanarem enquanto Minela protegia seu olho.
A brisa passou, o céu estava laranja - e o sol estava se pondo. Frente ao sol estava a flor, que agora parecia apontar para uma cabana. Minela curtamente abraçou a flor, e partiu em direção de sua primeira aventura.
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