23 - Uma Palavra

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Gente!  Olá!

Como o prometido, aqui está o capítulo de sexta. O próximo sairá na quarta provavelmente.

Espero que gostem e boa leitura.

Até o próximo.
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Me arrumei rapidamente com o intuito de resolver uma pequena questão que esta a me incomodando. Não iria me encontrar com Jacob, mas com outro lobisomem.

Nunca fui uma donzela em perigo e confesso que as chantagens de Sam me pegaram desprevenida e me colocou em um lugar que não me pertence. Não sou a vítima, sou eu quem causa o caos e ele saberia disso em breve.

Precisava urgentemente ter as rédeas de minha vida em minhas mãos e começaria colocando aquele lobisomem imundo no lugar dele. Chega de discursos bonitos, agora eu iria agir. Iria mostrar que quem deve submissão ou obediência à alguém era ele e não o contrário. E ainda tinha que pensar em como resolveria meu relacionamento com Jacob momentaneamente.

Pensando comigo mesma, sei que não tenho condições de lutar contra o mundo e favor desses sentimentos. Pelo menos não agora. Eu ainda carrego comigo a correntinha que Edward me dera após a morte de Aidan, os pingentes eram nossas alianças. E onde seria a nossa casa futuramente, ou seja, no castelo em Wisconsin, eu não enterrei meu falecido marido. Ele continua lá, em um vaso azul com dourado, ocupando um lugar e minha alma que não lhe pertence mais. E ainda tinha as minhas emoções que estavam uma bagunça.

Muita coisa para ser resolvida imediatamente antes de pensar em qualquer passo na direção do meu... Ele não era meu. E talvez nunca fosse. No entanto não iria continuar sofrendo por possibilidades. Iria lutar por mim, pela minha segurança e pelo meu bem estar. E se depois disso tudo, ele ainda achar que nós valhamos a pena, podemos sim ter alguns momentos roubados antes que tenha o imprinting. E essa luta por mim envolvia primeiramente saber até onde eu poderia ir nesse momento, não queria magoar ele, no entanto tinha que pensar em uma maneira de mantê-lo distante até que encontrasse a maneira certa de resolver isso. Era o que eu queria nesse momento.

Saí de casa sem dar explicações a ninguém. Não que eu quisesse ser uma rebelde depois de ser como um cordeirinho, todavia sabia que se minha família, principalmente meu pai, soubesse de minha intenção, tentaria me impedir. Eles não me entenderiam e no mínimo eu teria que levar uma escolta. Queria fazer isso sozinha.

Sabia onde onde poderia encontrar Sam. Bastava me aproximar da fronteira e ele entenderia o recado. Me precavi para que Jacob não percebesse minha presença, não tinha planos de esclarecer para ele essa conversa que teria com Sam. Ficaria ciente disso mais tarde. Próxima a fronteira, era possível sentir o cheiro forte que eles exalavam, quase que meu organismo conseguia provocar um vômito. Me perguntei como Jacob poderia ter um cheiro tão inebriante e enlouquecedor enquanto sua família era tão... Fedorenta?

Eu tinha que admitir que aquele cheiro amadeirado com um leve toque cítrico misturado àquela pele quente e convidativa eram a minha ruína.

Não foi preciso esperar muito, Sam apareceu ali em forma humana, vestindo apenas uma bermuda velha e jeans. Mantive a postura agressiva para que ele entendesse que não estava ali para brincadeira e através de seus olhos pude ver a surpresa e o choque por me ver ali. Pigarreou levemente constrangido e colocou as mãos em sua cintura, tendo uma postura semelhante a minha. Só que a sua armadura se romperia em instantes.

-O que você quer? - o tom ríspido alimentou o motivo de eu ter vindo até aqui. - Estou ocupado...

-Aí Sam, não me canse fingindo que está fazendo alguma coisa além de correr em forma de lobo em volta de La Push. - o interrompi, ele engoliu seco. - Preciso colocar os pingos nos is, sabe.

Impasse - Livro IV (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora