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E as vezes as pessoas boas, que sempre ajudam os outros, se tornam frias, solitárias, e vazias.
Talvez não tenham se tornado assim por escolha, e sim por consequência de sempre estender a mão, e nunca ter recebido uma mão estendida.


* Vai ter hot, é só passar essa parte pois não vai mudar nada na história, e quando acabar eu aviso.*

E a caçadora, virou a caça.★

O cheiro faz minha garganta queimar, deixo o homem falando sozinho e procuro a dona ou dono desse cheiro, um rapaz passa por mim e o vento bate contra ele, seu cheiro doce como açúcar me faz focar todas as minhas atenções nele.

Meu corpo anda por si só e começa a segui-lo, o veneno se junta a saliva e eu o engulo com receio das pessoas perceberem.

Andamos por alguns minutos e me encosto na parede, ele atravessa a rua e entra numa boate, sorrio.

Essa vai ser fácil.

( . . . )

Visto o roupão e coloco a máscara, meus olhos vermelhos chamam atenção, muitos já perguntaram se era lente, eu apenas assenti, minhas atenções focadas somente numa coisa.

O cheiro dele. O possível gosto divino que ele tem.

Subo no palco e a música começa, calma e lenta.

Tiro o roupão e fico somente de lingerie, a cor preta em contraste com meu corpo pálido, deixa meu corpo bem marcado, os olhos vermelhos sangue junto ao cabelo negro solto, sempre exalando poder.

Desço os braços pelo corpo, rebolo os quadris devagar e me ajoelho, deito de barriga para cima e ergo meu tronco, passo minha mão por entre o vão dos seios e desço até minha vagina, sorrio ao ouvir gritos me atiçando a fazer oque eles acham.

Jogo meu corpo de lado e fico de quatro, engatinho até a ponta e fico de joelhos, jogo os cabelos para cima e levanto os braços, seguro na mão da minha presa e pisco.

Me levanto e fico de costas, minhas mãos balanço perto da bunda e logo eu solto meu sutiã por trás, jogo o cabelo de lado e olho de canto de olho para minha vítima, me viro e a música vai parando e eu nego.

Os resmungos tristes me fazem rir alto, me curvo e arrumo o sutiã, ando até o ferro no meio do palco, coloco minha mão ali, colo meu corpo e jogo minha cabeça para trás, vou abaixando o tronco junto e colo minhas mãos no chão, levanto um pé e depois o outro, vou descendo um e o outro segue, levanto e fico de pé, volto a barra e seguro, pulo e círculo minhas pernas lá, meu corpo pende para trás e eu me seguro pelas pernas, ouço ofegos surpresos.

Seguro com ambas as mãos no ferro abaixo e solto as pernas, não preciso fazer força e fico suspensa pelas mãos, meus cabelos cobrem meu rosto e eu rodo, solto uma mão e prendo uma perna, vou rodando mais rápido e fico só com as pernas, vou descendo até o chão e fico sentada de bunda com as costas colada ao chão.

Me levanto e me curvo dando as costas e saindo.

Ouço gritos mandando eu voltar, a música continua e outra garota vai continuar oque eu parei, viro a cabeça e vejo o rapaz me seguir com os olhos.

Sorrio e aceno para um dos quartos, ele sorri malicioso e se levanta, fala com alguém e logo me segue.

Entro no quarto e me jogo na cama, coloco a mesma música de antes e espero pacientemente ele chegar, ouço sua voz rouca dar ordens para que só voltem depois de uma hora.

Azul No Vermelho [ Debate Entre Excluir Ou Continuar]Onde histórias criam vida. Descubra agora