A escrita também nos puxa o tapete. Às vezes, começamos a escrever algo, e quando percebemos, o texto tomou um rumo inesperado. Foi o que aconteceu ontem.
Ao falar sobre as mãos, minha intenção não era criar aquela metáfora sobre a minha família. Tencionava falar das mãos de Cristo. Que mãos! Quando eu fecho os olhos e tento ver como eram aquelas mãos, me vem à mente várias imagens: as mãos estendidas para curar, erguidas para abençoar, feridas pelos cravos para salvar; mas a que irresistivelmente me impressiona é lembrar que nestas mãos havia dedos com digitais. Tem algo mais humano? As digitais de Deus! O que podemos compreender?
De fato, ele desceu como um de nós. Aquelas mãos um dia apertaram os dedos de sua mãe, quando bebê. Aquelas mãos um dia cerraram madeira, ao exercerem uma profissão. E as mãos que um dia cerraram um madeiro também foram pregadas nele em outro momento. Não mais exercendo uma profissão, mas cumprindo um plano. Um plano que mudaria não apenas a história da humanidade, mas sobretudo a eternidade do homem.
Estas mãos sangraram. Estas mãos morreram. Estas mãos retornaram ao movimento. Estas mãos foram glorificadas. Sabe por quê? Porque estas são as mãos de Deus! Ele se fez um de nós e nos pegou pelas mãos e nos levou de volta para casa.
Suas mãos construíram não uma ponte de madeira, mas uma aliança eterna, conquistada naquela cruz, nos permitindo voltar à eternidade de Deus. Do nosso Deus. Ah, que mãos! Foram aquelas mãos. Empoeiradas, sujas, queimadas pelo sol, com digitais nos dedos e banhadas de sangue! Foram aquelas mãos que nos entregaram o presente da salvação.
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PEREGRINO AQUI
RandomOs textos são reflexões que nos levam a perceber que somos peregrinos aqui! Que existe um propósito maior em cada luta que enfrentamos e que há verdadeiramente Deus, que não esquece de cuidar dos peregrinos, em sua passagem por aqui. Cada texto aqui...
