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1 semana depois...

GABRIELE

Se eu to triste? Demais! Minha melhor amiga cara, mas feliz por ela estar realizando o sonho da vida dela!

Celinho ficou até bem pelo que eu esperava. Acho que não era amor mesmo não, ele sempre me disse mas eu nunca botei fé.

Minhas aulas na faculdade estão a todo vapor, JR quis embaçar mas vai arranjar nada, agora mesmo é que não troco meu sonho por macho nenhum!

Aquela cena toda que o Junior fez na frente do Celinho, só de lembrar me dá raiva. Escroto!

Celular tocou e adivinha quem é? CELINHO!!!!

IDL

Gabi: Oiiiiii!

Celinho: não sai de casa em! A Bope ta subindo!

Gabi: como assim? Espera... e você esta aonde?

JR: não se preocupa comigo, não sai de casa.

FDL

Ele desligou, não demorou muito e a trocação começou, era muito tiro, muito.

Katia: filha, vem pro banheiro. - minha mãe falou entrando no meu quarto e me puxando pro banheiro. Fui junto dela e ficamos sentadas no chão como sempre fazíamos.

Katia: e os meninos?

Gabi: Celinho me ligou pra avisar que ia começar a invasão.

Katia: teu irmão avisou também.

Gabi: e o Pai?

Katia: foi resolver alguma coisa no Centro, já liguei e avisei pra não subir. - assenti.

........

Já se passaram muito tempo, os tiros estavam cessando aos poucos, fui até o quarto com meu celular esgoelando. Atendi!

IDL

Gabi: Oi Junior!

JR: Celinho levou um tiro. Da pra tu vir aqui no hospital acompanhar ele? - sua voz estava tensa.

Gabi: claro, to indo.

JR: to mandando alguém aí te pegar.

FDL

Peguei meus documentos e buzinaram na porta. Sai e era o Digo.

Digo: entra ai Gabi. - entrei.

Gabi: como ele tá Digo?

Digo: foi de raspão só. Ele que mandou chamar tu. Tem que ver, JR ficou puto hein. Cuidado pra ele não aprontar contigo hein.

Digo: pode deixar Digo. Valeu. - ele assentiu e parou em frente o posto, entrei e fui direto pra sala de curativos.

Gabi: você tá bem? - perguntei vendo ele distraído olhando pra Bunda da enfermeira que fazia questão de mostrar pra ele. - ele desviou o olhar assustado e eu dei risada.

Celinho: ta rindo do que ai doida? Tá na noia?

Gabi: to vendo tu olhando pra Bunda murcha dessa ridicula ai. - a menina me olhou e fez cara feia. - cara feia pra mim é fome viu linda. Aliás, ele ta mortinho de fome. - olhei pro Celinho que estava gargalhando.

Enfermeira: com licença. O senhor já pode ir embora! - ela falou e saiu da sala.

Celinho: queimando meus esquemas Gabriele? - ele colocou a mão no queixo e me encarou.

Gabi: to mesmo! Eu hein. Jéssica mal foi embora e tu já tá caçando graça. - mandei o dedo do meio pra ele e ele segurou forte e me abraçou. Cheiroso que só ele, como pode né? Tava la, trocando tiro maior tempo, correndo, pulando e ainda continua Cheiroso, Deus me free.

Gabi: me solta imundo. Todo nojento ai cara, todo suado. - ai que ele me agarrou mais ainda, eu descansei a cabeça no seu ombro e pude sentir sua ereção, dei um sorrisinho não acreditando, mas o pior é que eu estava gostando, que isso gente. Me afastei dele e encarei seus olhos, estavam fixos nos meus.

Gabi: vambora né.?

Celinho: bora! - ele falou apenas isso é fomos saindo do hospital.

Coisa doida, mas eu sempre senti atração por ele e acho que o fato da gente ter ficado e não ter rolado nada, me deixou na expectativa de querer saber como é. Mas não posso, nunquinha, pela Gabi e pelo Junior!




Coração Sofredor.☠FINALIZADA!Onde histórias criam vida. Descubra agora