Poets also cry

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Pingos e pingos de chuva caem
enquanto eu molho a pena na tinta.
Todas as emoções em mim saem
transbordando um amor escondido.
Queria poder ser como as borboletas
que do inverno podem escapar
mas, preso pelo frio, só posso admirar.

Eu fujo, fingindo que estou brincando.
Às vezes choro baixinho
mas sorrio por aí, caminhando.
Quando escrevo, o brilho nasce em meu olhar
mas, às vezes, também me ponho a lamentar.
Os poetas também choram, sabe?
E o nosso choro nem sempre é poético
ele também machuca o coração,
trazendo a solidão
Deixando faminto o sentimento da paixão;

Sempre me ponho a aproveitar cada momento
mesmo que meu eu sofra com os arrependimentos;
É que eu ando na linha tênue da loucura e da ilusória libertação
mas sei que tudo é uma armação.
Eu não tenho nome e nem cor
pois sou um fantasma que só sente dor.

Eu não tenho nome e nem cor
pois sou um fantasma que só sente dor.

"Eu sou o Aleksander, um poeta que também chora."

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Bem vindos ao livro sem nome.

unnamed. - névoa de confusão.Onde histórias criam vida. Descubra agora