Será que ouvirei aquela voz hoje novamente? Ou será apenas eu?
Ouço um grito cortar a noite,
Eu tento tampar meus ouvidos,
Tento me esconder
Mas não consigoPor favor, não me acuse.
Cobrindo minha visão, você me derruba...
A dor em minha cabeça me enlouquece,
Tento gritar
mas não tenho voz.Estou preso em uma casa de espelhos quebrados,
E mais um vidro se quebra, minha imagem se divide entre eu e você
Eu destruo tudo na tentativa de fugir.
Enterrei meu "eu" por "você"Diga-me que isso não é real
Fui abandonado sobre o gelo, congelando minha mente
Fazendo com que novas rachaduras nasçam
Na alucinação que tive,
Seu fantasma me causava a mesma dor agoniante
Por que sou tão parecido com você?Eu estou preso
Me perdi em suas mentiras
Ou eu sou você
Corro até o último espelho
Você estava lá, sorrindoMinha imagem no espelho é distorcida
Você conseguiu roubar tudo, até mesmo minha vozEssa voz que ouço
Por favor, diga-me que não é real
Me liberte, diga-me sair daqui
Sair dessa alucinaçãoVocê está no topo e eu preso no espelho
Talvez eu realmente não preciso existir
Pois calei minha voz por você
E preso dentro de mim fiquei."as flores são as mesmas, mas nunca iguais."
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unnamed. - névoa de confusão.
PoesíaTextos e poemas que surgiram em momentos onde sentimentos confusos transbordaram em meu peito, sentimentos que para mim não tem nome. sem nome, sem som, sem cor. Zander. 2019.