Amparo

17.4K 291 15
                                    

Volto para casa irritada com o que houve.

Não tenho nada contra o cara ter pau pequeno. Só quero sinceridade. Mesmo que se for uma vez que fossemos transar.

O que importa é o cara saber usar sua ferramenta. Seja ela grande, media ou pequena.

Entro no meu apartamento e uma voz fala:

- Como foi o encontro Vic?

É minha amiga Isabella. Estamos morando juntas por conta da faculdade.

Eu faço curso de bibliotecária e ela psicologia. Hoje é uma sexta-feira e eu achei que ia ficar a noite toda fora.

- Horrível – respondo para me jogando no sofá.

Isabella aparece e faz uma careta ao ver minha cara.

- Foi tão ruim assim? – ela fala sentando ao meu lado.

Isabella é ruiva de olhos azuis e um corpo lindo. Ela tem 18 anos e vem de uma cidadezinha do interior.

Conto tudo para ela. Desde o cinema até o motel e o momento que eu sai de lá fula da vida.

- Que babaca. – ela fala espontaneamente – Usar um pau de borracha para dizer que é pausudo. Muito idiota.

- Agora eu estou aqui irritada. Cheia de tesão. E sem como satisfazer esse meu desejo – desabafo – E nem fale para nós transarmos.

Isabella ri.

- Levanta dai piranha – ela diz me puxando pelo braço – Vamos resolver esse probleminha.

Ela praticamente me obriga a vestir novamente o look de antes. Eu não quero mais Isabella sabe ser persuasiva.

- Que puta mais gostosa – ela fala batendo na minha bunda – Você é um tesão mesmo. Agora vamos. Já chamei o Uber.

- Pra onde? – indago.

- Só vem – ela fala me puxando pelo braço novamente.

Entramos no carro e ele sai. Não tenho ideia para onde Isabella esta me levando. Mais após seis meses morando juntas criamos uma confiança.

Após quarenta minutos o carro para em frente a uma casa. Eu tenho certeza que conheço o lugar.

- Vem – ela me puxa.

Entramos na casa uma festa está rolando.

- Isa sua cretina. Demorou – uma garota se aproxima e a abraça – E vejo que trouxe a sua amiga.

- E ai – falo levantando timidamente a mão. Uma coisa que não combina comigo é timidez. Mesmo assim é como eu me sinto.

- Sou Beatriz. – se apresenta a moça.

- Victoria. Mais pode me chamar de Vic. – falo dando dois beijinhos na moça que retribui.

- Quer soltar a vadia que há em você – pede Isabella percebendo minha timidez – E fazer o favor de pegar uns boys bem gostosos.

Ao chegar nos fundos da casa o lugar esta apinhado de gente. E há vários garotos.

- Acho que vou pegar uma bebida – falo maliciosamente e indo até a cozinha.

Isabella sorri e pisca concordando.

Eu Sou VictoriaOnde histórias criam vida. Descubra agora