Vergonha Alheia

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Eu ali ajoelhada não demoro a colocar aquela pica de 12 centímetros na boca.

Olho de relance para Isabella e a cretina pisca criminosamente para mim e aponta para um canto da suíte. O celular dela esta ali "inocentemente". Mas sei que ele está gravando tudo.

Na terceira chupada que eu dou no Marcos minha boca enche de porra. Engulo tudo e fico em pé.

- Acho que você vai foder essa gorda aqui não. – falo colocando os dedos no peito do garoto – E amanha terá que correr pelado pelo campus da universidade.

Sem falar nada Isabella pega o celular e amaça sair.

- Acho que vocês não entenderam – Marcos fala com tom de criminalidade – Não vamos só transar com vocês.

Ele toca em meu ombro. Olho para ele e sem pensar chuta o pau mole. O garoto uiva de dor.

- Seu merda. Não me ameace. Amanha você terá uma surpresa. – digo segurando as bolas doloridas do garoto – E garanto que não vai gostar.

Isabella já havia feito o mesmo que eu com Tiago. Francisco e a garota nem tentam nos impedir.

- E a conta do quarto é de vocês – Isabella fala jogando o panfleto.

Saímos e pegamos o carro. Isabella mexe no celular enquanto eu dirijo.

- Feito – ela mostra a tela para mim indicando o feito.

- Veremos que será zuado amanha Marcos – digo entrando na garagem do prédio.

Vou dormir com a sensação de dever cumprido.

O dia clareia e eu levanto e faço todo o meu ritual.

As coisas mudam assim que chego à sala do curso.

- Ai você viu isso? – questiona Kelly uma amiga da sala – Marcos Antônio Peixoto nem durou três chupadas com essa mina.

Eu vejo o vídeo e o meu rosto e também de Isabella foi tampado. "Cretina esperta" penso com um leve sorriso.

- Ela deve ser muito boa no boquete – comento vendo o vídeo que tem uns dois minutos.

- Marcos é um tremendo vacilão. Olha o tanto de gente. Quem será essa mina? – ouço um garoto perguntar ao passar por nós no corredor.

- Que idiota. Não devia ter levado mais ninguém. Que ele quis? Fazer um swing? – comenta o colega.

No final do turno o assunto da faculdade é apenas esse. E lá no fundo bate o arrependimento de ter feito essa merda. Ou ter participado disso.

Eu Sou VictoriaOnde histórias criam vida. Descubra agora