Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes.

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A sensação era incrível, uma coisa totalmente nova para Wendy, ela estava encantada, mas sua consciência não deixou que aquilo tudo tomasse conta de seu cérebro, e logo toda a sua desconfiança veio átona.

Wendy se afastou rapidamente, com um semblante de assustada.

Antes de qualquer coisa, eu quero dizer que esse beijo foi com o maior respeito possível. – Bryan fala desesperado tentando se explicar.

Você não tem o direito de me beijar, eu não gostei dessa atitude! – Exclama ela com a mão na cabeça.

Eu sei… acontece que quando eu olho para seu rosto, e observo esse seu sorriso de orelha a orelha, esses seus olhos que me traz uma profundeza de mistérios, e essa sua boca… eu não resisto. – se desmancha de amores ao falar.

Eu não sabia que você sentia isso tudo por mim.

— Eu também não sabia, e pra falar a verdade eu nem sei o porquê eu tô te dizendo tudo isso, acontece que quando eu te vi por essa porta, me veio a necessidade de falar tudo isso e fazer o que fiz.

— Eu não confio em ninguém, eu nunca vou deixar você fazer isso novamente, está me entendendo né? Se isso acontecer, eu vou me afastar! – diz Wendy com semblante de raiva.

Eu vou te conquistar, eu só preciso que você facilite um pouco. E vou deixar que tudo aconteça naturalmente.

Eu tenho que ir. – Wendy se posiciona para ir embora.

Bryan segura ela pelos braços com a maior delicadeza e traz sua atenção para si.

Pensa com carinho nesse beijo. Acredita que pode dá certo, e dará. Basta você querer. Eu toparia tudo por você Wendy. – Os olhos deles chegam a brilhar.

Wendy se solta dele e vai embora sem responder mais nenhuma palavra. Com o coração explodindo de emoções e a mente cheias de paranóias e dúvidas cruéis. Wendy entra dentro do seu apartamento, pega o papel que contém a sua conta do banco e vai embora.

Diretor Alberto está em sua sala, sentado em sua poltrona, de pernas pra cima. Aguardando seus policiais de confiança chegarem até ele. Passa alguns minutos e os dois adentram no escritório.

Lorenzo, descobriu sobre o homem que defendeu a vadia naquela noite?

Sim senhor, o homem é um agente do conselho universal, chamado Bryan Parker. Pelo o que parece ela está sendo observada por ele, e certamente ele tem algum carinho por ela. – Lorenzo afirmava com uma certeza absoluta.

Como pode ter tanta certeza?

Depois que eu fui embora e desvie dos tiros, eu voltei por outro atalho para ver se conseguia atingi-la, mas eles já estavam perto do apartamento, e pareciam ter uma intimidade muito grande.

— Eu já sei o que vou fazer em relação a isso. Pegue o carro, vamos sair!

Os três vão embora, entram dentro da viatura, e segue caminho. Ao se aproximar do centro, observavam o prédio do conselho universal e o diretor já abre um sorriso satisfatório. O homem entra no prédio e escada acima vai subindo, até chegar no escritório do diretor Richard.

— Aah, que honra eu deve essa visita diretor Alberto? – Richard complementa o amigo ao conduzi-lo até uma cadeira.

Preciso conversar com você um assunto dos nossos interesses. – Alberto fala ao observar o diretor sentá-se em sua poltrona.

Aceita um café ou um chá? – Pergunta o diretor pegando uma xícara próximo na sua mesa.

Não, dispenso.

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