A sala de reuniões era toda em tons de cinza, decorada com uma enorme mesa de madeira maciça e cadeiras giratórias pretas que pareciam incrivelmente confortáveis.
Os 14 jovens entraram em silêncio e tomaram seus lugares, apenas observando o homem que estava sentado na ponta esquerda da mesa, de costas para uma maravilhosa vista da cidade de Los Angeles. O céu lá na rua estava brilhando em um tom espetacular de azul e era quase impossível não sorrir enquanto olhava para aquela perfeição da natureza.
Mas o homem sentado ali não sorria nem um pouco.
Vestido de terno e gravata, ele parecia um executivo de uma dessas grandes empresas que tem milhões de dólares de capital de giro e que os funcionários andam apenas de Bentley's pretos e blindados.
"Boa tarde." O homem falou quando todos os jovens se acomodaram. "Meu nome é Stephan Schneider." Ele não era um homem velho. Aparentava uns 40 anos ou menos, eram bem apessoado e transmitia uma aura de poder. "Eu sou o advogado da XIX Entertainment."
Todos os jovens concordaram em silencio e era possível perceber que o homem agradecia internamente por isso. Ele exalava formalidade e não seria surpresa descobrir que o homem não gostava muito da ideia de estar em uma sala com todos aqueles jovens.
"Vou entregar para cada um de vocês a cópia do contrato que vocês devem assinar." Ele disse abrindo sua pasta e retirando um bolo gigante de folhas. Se haviam apenas 14 cópias do contrato ali, provavelmente cada cópia teria em torno de 20 à 25 páginas. "Já adianto vocês que NENHUMA dessas clausulas é minimamente possível de ser alterada. Este é o contrato e vocês devem assinalo. Se não concordarem com algo, eu sinto muito. Vocês sabem como chegar a saída." Ele disse focado em separar os papeis.
Um garoto também vestido formalmente entrou na sala e distribuiu os contratos para cada um dos jovens que estavam sentados ali. "Vocês têm 1h para lerem o contrato. Depois disso voltaremos aqui e os assinaremos." O homem falou levantando da cadeira e dando as costas para o grupo, que começou a ler folha por folha silenciosamente.
"Que homem estranho." Any comentou com Joalin que estava sentada ao seu lado. A loira concordou com um aceno de cabeça e voltou a leitura do contrato. Era visível o cansaço nas expressões de cada um ali, já que a competição tinha sido no dia anterior e nenhum deles teve tempo o suficiente para descansar antes dessa reunião.
Todos estavam incrivelmente eufóricos por terem vencido e tinham comemorado até a madrugada, mas a reunião marcada para as 8h da manha tinha feito com que todos levantassem da cama sem um pingo de disposição.
Josh continuou folhando o contrato, tentando prestar atenção nas minúsculas letras pretas que pintavam o papel branco. Tinha uma vontade enorme de ligar para sua mãe e pedir que ela viesse e lesse o contrato para ele, mas sabia que isso era algo que ele precisava fazer. Preciso começar a ser mais responsável, ele pensou.
Mas seus olhos estavam quase fechando quando recebeu uma cotovelada de Noah nas costelas. Virou para o amigo confuso e cansado, dando de cara com um olhar apavorado dele como resposta. "Lê a clausula XI. Agora." O americano sibilou assustando Josh.
O garoto ajeitou a postura e folheou o contrato, alcançando a clausula XI. Era um paragrafo curto e direto, sem nenhuma derivação.
CLAUSULA XI: É estritamente proibido qualquer tipo de relacionamento amoroso ou sexual entre membros do grupo, tanto de sexos diferentes quanto de sexos iguais. O descumprimento desta ocasiona quebra de contrato, acarretando expulsão imediata do membro seguido de processo legal.
Josh voltou a olhar na direção de Noah em completo pânico. Em seguida, lançou o olhar para o outro lado da mesa, onde Any calmamente lia o contrato ao lado de Joalin.
Seu olhar voltou para o papel em sua frente e novamente para a garota.
MERDA.
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Cláusula XI - NOW UNITED
FanficLINK 1º TEMP - https://my.w.tt/cjdEdV354V Depois de uma acirrada competição, o primeiro grupo pop mundial é oficialmente formado. 14 diferentes jovens de 14 diferentes países embarcam juntos em sua primeira turnê mundial. Mas nem tudo é flores... No...