capítulo dezessete | pérola

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Pérola

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Pérola

Eu suspiro apaixonada assim que deixo a residência ao lado de Saint. Esse homem é uma grande e linda caixinha de surpresas.

Hoje passamos o dia em um lar de crianças abandonadas. Saint se derreteu como manteiga com as crianças. Ensinou-lhes beisebol, e eu me impressionei com o quão íntimo ele é dessas crianças.

-Você já pode parar de me olhar assim. -ele ri, abrindo a porta do carro para mim.

-Assim como? -espero ele dá a volta e ocupar o seu lugar no banco do motorista. Observo os seus ombros tensos e penso em como é adorável a forma como ele reage a elogios.

-Como se eu estivesse com duas cabeças. -ele dá de ombros.

-E você tem. -eu rio jogando a cabeça para trás, escutando a sua risada me acompanhar.

-Talves, mais tarde, eu mostro-lhe como elas trabalham. -eu cesso a risada e o encaro, negando.

-Bobo.

-O que você quer fazer?

-Jantar está bom? Estou cansada.

-Certo. -ele acelera o carro e eu observo o seu perfil concentrado.

Eu ainda ouço o som das suas gargalhadas felizes e relaxadas com aquelas crianças e em como eu pareço ter me apaixonado ainda mais por esse homem, se é que possível. Saint tem várias partes e eu me encanto por cada uma delas, cada vez mais.

Lembro das coisas que Jen me disse e imagino o quão ótimo pai ele seria, depois de ver o que vi hoje.

-Agora é sério, você já pode parar. -ele me olha de relance.

-OK. -eu sorrio.

*

-Aquela mulher era irritante. -dou de ombros e jogo a minha bolsa sobre a minha cama.

-Só por que ela me acha um homem forte e viril.

-Não, porque ela disse que queria ver o seu símbolo de virilidade. -eu bufo revirando meus olhos.

Saint caminha até que esteja parado na minha frente, ainda achando muita graça do comentário daquela mulher.

-Você é ciumenta, não?

-Sim. -ele sorri com a minha resposta e puxa a minha mão, fazendo com que eu fique de pé na sua frente. Suas mãos descem pelo meu corpo e segura a minha cintura, eu sorrio.

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