A general

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O beijo era desesperado, junto dele vinha as carícias pelo corpo; estavam praticamente transando no meio do corredor do apartamento. Izuku puxava os cabelos loiros de Bakugou; sentiu o mesmo morder seu pescoço, deixando provavelmente uma nova marca.

─ Eu não acredito, ela tá seguindo a gente, isso é patético – deu uma risada tentando não sair do clima, já que estavam em um ótimo momento íntimo. ─ Hmmmm, Kacchan...

— Em cinco minutos ela deve chegar – apertou com força a coxa de Izuku, que gemeu em resposta. — Geme pra mim, Izu.

[...

Fazia exatamente uma semana que Izuku tinha aceitado ajudar Bakugou, ela passava seu tempo livre na casa do mesmo afim de comer os bolos na qual o mesmo prometera, além de ficarem juntos como qualquer casal comum. Mesmo indo as aulas, Izuku fazia questão de ir visitar o ''namorado'' ou até mesmo esperá-lo durante a saída. Por sorte, Bakugou não trabalhava fora de casa, o que deixava tudo mais fácil para que ficassem mais tempo juntos.

Ela conheceu os demais amigos de Katsuki, que também era os de seu melhor amigo, mas não chegaram a sair muitas vezes, já que estavam esperando que Himiko aparecesse para agirem. Era possível dizer que os dois tinham se tornado amigos, não tinham feito nenhum tipo de contanto íntimo nesse meio tempo.

Tinham ido até uma padaria já que Izuku queria muito um quindim, mas seu ''namorado'' era péssimo fazendo aquele tipo de doce, então, ela o arrastou até o local. Só que a mesma só trabalhava com produtos encomendados, o que resultou em uma Izuku chorosa e dramática, – ela quase se jogou no chão –, mas depois de todo o drama, ela encomendou não só o quindim, mas outros doces também. Tudo seria entregado na casa do rapaz. Bakugou fez questão de pagar, como um mimo para a ''namorada", coisa na qual Izuku adorou.

Quando estavam voltando para o apartamento, andando de mãos dadas igual a um casal, Izuku se sentiu observada e percebeu que a ex maluca de Katsuki estava seguindo-os; ela logo avisou, fazendo com que ambos dessem início ao plano.

O que resultou no momento atual, no qual eles estavam se pegando no corredor, tentando não rir quando algum deles batia com força na parede. Não demorou muito para escutarem uma voz, mas já estavam pelo menos próximo a porta da casa de Bakugou. Pelo menos Izuku estava, já que estava sendo prensada na porta.

...]

─ Se afasta dele, sua piranha! ─ uma voz raivosa e carregada de ódio se fez presente.

─ Meu deus! – Izuku deu uma risada alta ao notar aquilo. ─ Você broxou com a voz dela – Midoriya estava tentando ao máximo não começar a gritar ali, tentava conter o riso se apoiando no ombro do parceiro.

─ Himiko, pelo amor de deus, me deixe em paz! – Bakugou estava irritado, não, ele estava completamente puto e ainda precisava segurar Izuku que estava quase tendo um ataque de riso, que por sorte estavam sendo abafadas em seu ombro.

─ Eu sou sua namorada, Bakugou! Não vou deixar que continue com isso, solte ele logo, sua vadia do caralho! ─ se aproximou pisando duro.

─ Nossa, interessante saber disso, pois nunca encontrei alguma roupa sua na casa dele, só encontro as minhas no chão – Midoriya abriu um sorriso malicioso e fez um leve carinho no cabelo dourado do rapaz. ─ Querida, você poderia ir embora? Meu namorado broxa só de ouvir essa sua voz de ganso no cio.

─ Bakugou me ama, tenho certeza que ele só está com você por pena! ─ abriu um sorriso maníaco, Izuku encarava a mesma e se perguntava se ela utilizava algum tipo de droga. — Ele sempre volta pra mim! Acho bom você não atrapalhar nosso romance, estou lhe avisando, acho bom você se afastar do que é meu!