A general

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Tinham marcado no café próximo à casa de Bakugou, esperaram até que a garota tivesse um tempo livre no quartel para que pudesse encontrá-los. Assim que ela viu que possuía um tempo, mandou uma mensagem ao melhor amigo, informando que já estava indo. Os dois garotos acharam melhor o café, já que possuía testemunhas caso algo viesse a acontecer ─ tipo um ataque de uma ex lunática ─, então era sempre bom prevenir.

Estavam os dois em uma mesa esperando, Bakugou estava uma pilha de nervos e ansiedade, desde o dia que conversara com o amigo estava daquele jeito, era como se finalmente seus problemas estivessem próximos de serem finalmente destruídos e queimados.

— Me desculpem a demora, fiz vocês esperarem muito? – uma voz doce chamou atenção de Katsuki, já que o mesmo estava preso em seus pensamentos, fazendo com que ele encarasse a figura a sua frente.

Se tinha como definir a garota na sua frente com uma palavra ele escolheria ''Encantadora''. Cabelos curtos e esverdeados, que estavam enrolados; isso a deixava com um aspecto mais angelical e fofa. A pele um pouco bronzeada, mas não em excesso, ainda era possível ver as sardas espalhadas no rosto e os olhos grandes esverdeados, que pareciam brilhar junto a luz do dia.

A mesma usava uma camisa branca de mangas de botão que possuía os dois primeiros abertos, mostrando seu avantajado busto, uma saia preta rodada que marcava bem sua cintura e sapatilhas vermelhas com preto; tinha uma bolsa pequena em seu ombro que combinava com a cor dos sapatos. A mesma sorriu e sentou na frente dos dois garotos.

─ Katsuki, essa é minha melhor amiga, Izuku Midoriya.

─ Prazer em conhecê-la – estendeu a mão vendo a menor apertá-la com um sorriso.

─ O prazer é meu, agora me diga, é tudo verdade? Shoto me contou alguns detalhes do que anda acontecendo com você, no seu lugar eu já teria acabado com a existência dessa garota – cruzou os braços. Com isso, Bakugou conseguiu notar que a mesma possuía cicatrizes na mão e no braço, mas isso não tirava a beleza da garota.

─ Ela tem dinheiro, então isso já complica, e muito, minha vida – soltou um suspiro cansado.

─ Bem, quero que finja ser namorada dele, Izu. Sei que isso vai atrapalhar sua vida social, mas eu prometo que Bakugou vai acompanhá-la em toda boate que você quiser ir! – incentivou a amiga a aceitar. ─ Também não vejo problema algum em você continuar ficando com homens dentro do quartel, só evite ficar com caras fora... sabe, pra ela não desconfiar.

— Mas qual o problema em fingirmos ter uma relação aberta? Ela não ficaria incomodada a ponto de me ameaçar? – perguntou curiosa.

─ Digamos que se eu falar que você é minha namorada, o ataque vai vir mais rápido – Izuku refletiu diante da frase que rapaz falou.

─ Eu posso ajudar, mas quero deixar bem claro, que se essa menina tentar algo comigo, eu vou atirar! – falou com um olhar tedioso. ─ Acho bom você realmente me acompanhar nas minhas idas para qualquer boate ou festa, é um dos poucos prazeres que tenho na vida e não quero perdê-lo. Até porque, estou lhe fazendo um favor entrar nessa brincadeira de casinha.

─ Casinha com um serial-killer dentro, só se for – Shoto falou tentando não rir.

─ Eu até faço compras com você, se quiser. Não me importo em ir pra nenhum evento, está me ajudando e isso já é ótimo! – respondeu vendo a menina abrir um sorriso ao escutar aquilo.

─ E pra te animar a fazer um ótimo papel de namorada, lhe darei um lote fechado do seu bolinho favorito! – Shoto riu ao ver a mudança drástica de expressão da amiga.