Sexo nas alturas

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    A viagem de Natal à Sampa duraria em media entre três e quatro horas e eu precisava dar um jeito no meu cabelo. Afinal, por menos vaidosa que eu fosse, não poderia me dar ao luxo do comissário bonitão me ver com o cabelo todo desgrenhado, não é verdade?

   Aproveitei que já fazia um bom tempo que estávamos em pleno voo e fui ao toillet retocar o batom e dar um jeito nos meus cachos. Mulher de cabelo liso você acha em qualquer lugar, mas de cachos bonitos não é sempre.

  Fui caminhando e percebi ele vindo atrás de mim. Pensei que iria pra copa [nem sei se chamam assim no avião] até porquê já estava perto do horário do lanchinho de voo, mas não, ele não foi pra copa.

   Senti aquelas mãos grandes e macias sob a minha na maçaneta e vi seu vibrante sorriso.

   - Desculpe, senhorita.

   - Tudo bem... Se quiser pode entrar. -eu nunca me senti tão confiante antes em flertar com alguém. Mas talvez fosse o fato de viajar sozinha e não ter reparado em ninguém conhecido naquele lugar.-

   Reparei que ele olhou pros lados a ver se vinha alguém e se trancou comigo lá dentro. Ambos sorrimos a jogar charme um para o outro, ele me agarrou pela cintura e me beijou. Era um beijo quente, com uma certa urgência.

   Sua não desceu pela minha bunda me apertando forte enquanto nossas bocas não se desgrudavam. Imagino que se depender da pegada deste senhor, a empresa de voo deve ter nota mil.

   Aquelas mãos fortes e macias me apalpava subindo minha saia enquanto eu desafivelava o cinto dele e tão logo abri sua calça. Era confiança e tesão o que eu sentia.

   - Ooohh... -deixei escapar um gemido abafado quando fui surpreendida por ele botando a mão por dentro da minha calcinha me masturbando. Quão boa era aquela sensação que quando me dei conta, já gemia em seu ouvido com ele a enfiar um dedo dentro da minha intimidade molhada.

   O bonitão da Gol não podia ficar na mão... Ou melhor, podia. Na minha.

   Baixei a calça dele com boxer e tudo deixando saltar aquela coisa rosa e dura. Era do tamanho de uma banana pacovã, eu acho. Na verdade não tive tempo pra reparar nisso.  Ele percebeu que devido às circunstâncias teria de ser rápido,  então colocou minha mão nele mantendo a dele sobe a minha e me fez o masturbar, todavia, não retirou o dedo de mim me deixando mais atordoava do que de costume.

   Parou por uns instantes e beijou-me demoradamente e com certa urgência. Retirou minha saia e minha calcinha. Se abaixou e me beijou na imtimidade com o mesmo fervor que havia beijado minha boca enquanto apalpava meus seios.

  Em seguida, levantou-me encaixando minhas pernas na cintura dele e se encaixando dentro de mim devagar.

  -Huuuummm... Que bom... Preciso viajar nesta companhia mais vezes...

   - Gostas, senhorita?

   - Muito! Ahhh... Delícia....

   Os movimentos de vem e vai chegaram ao clímax quando passamos por uma turbulência que durou uns 15 minutos. Eu já tinha pego avião com turbulência antes, mas nunca numa situação dessas. Aquela vibração veio no momento perfeito.

   Eu queria que o voo não acabasse nunca. A cada estucada forte acompanhada daquela turbulência era como se eu estivesse literalmente no céu.  E por acaso eu estava.

   Os risos e gemidos eram acompanhados de beijos, até que ele se veio dentro de mim e parou respirando ofegante eu meu ouvido.

   - Tudo bem senhorita? Senhorita?

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  - Hã? -tirei meus fones de ouvido que estavam a tocar Crazy Love na voz do magnífico Jensen Ackles. Eu tinha acabado de ter um devaneio [ou sonho erótico, mesmo] e estava a ser acordada justamente pelo belo par de olhos azuis daquele comissário de bordo. Mas sonhar não custa nada, não é verdade?

   - Perguntei se a senhorita vai querer comer ou beber algo. Desculpe incomodar...

   - Tudo bem. Vou querer um sumo de laranja e um sanduíche...


"Se tens uma boa idéia, escreva.

Se tens uma chama acessa, incendeie."

- M. C. Nascimento

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