Febre de Amor

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Emma

E aquela merda de clima se instalou, a mentira, maldita mentira, deu para ver que Regina estava desconfortável, e eu também estava. Acabei a deixando sozinha com o garoto no quarto e fui para o outro quarto, deitei me na cama, após arrumar minhas malas, fiquei ali olhando o teto um bom tempo até que ouvi passos, e logo minha porta se abriu.

- Emma... - era o garotinho.

- Oi Henry, está tudo bem? - perguntei e ele veio em minha direção esfregando os olhos.

- Acordei porque tive um pesadelo, daí encostei na Regina, e ela está muito quente. - Ele falou preocupada e eu levantei e coloquei um moleton, e fui com ele até o quarto dela. Fiquei preocupada é claro, entramos no quarto e ela dormia encolhida no canto da cama. Henry sentou na beirada e eu fui para frente dela e toquei em sua testa, ela realmente está a ardendo em febre.

- Merda. - Falei e Henry me encarou.

- Ela está mal né ? Já fiquei assim, lá na outra casa, me colocaram na água gelada.

- Regina. - Falei chamando ela e ela mal abria os olhos.

- Hummm....quero dormir.

- Querida, você precisa levantar, preciso que tome um banho.

- Eu não quero amor. - Ela falou amor ? Sério isso ? Fiquei parada alguns minutos até que Henry tocou meu braço.

- Faz como nos filmes.

- Filmes ?

- É eu vi um uma vez, a moça colava uns paninhos na testa do menino e ele ficava bem bom. - Sorri pra ele e acariciei seus cabelos.

- você vai me ajudar a cuidar da Regina hoje ok?

- Ok. - Ele disse feliz e se levantou da cama, ajeitei Regina na cama e fomos até o banheiro, peguei um pote uma toalha de rosto e enxi de água gelada, entreguei na mão dele ele colocou cuidadosamente na testa dela.

- Você vai segurar e eu vou ver se acho algum remédio pra febre tabom?

- tabom. - ele se ajeitou perto dela e pegou uma mão dela enquanto segurava a compressa, eu fui até o banheiro dela e abri o armário, para minha surpresa tinha remédios até demais ali, e eu não pude deixar de reconhecer um dos rótulos ali, era um antidepressivo super forte, que eu já usei durante um bom tempo, e ao julgar pela quantidade de remédios, a morena vivia dopada quando estava em casa, eu não ia julgar ela pois eu conhecia bem o que era sentir tanta dor a ponto de só querer dormir e esquecer. Peguei um remédio que estava ali, e voltei pro quarto, Henry continuava fazendo carinho na mão dela, quando me aproximei ela abriu os olhos. E me olhou franzindo a testa. Peguei a água no criado mudo dela e ajudei ela com o remédio.

- O que houve ?

- Henry foi me chamar porque você estáva ardendo em febre.

- Droga. - ela tentou se sentar e não conseguiu.

- Fique deitada. - Henry bocejou.

- Acho bom ficarmos todos juntos, aí todo mundo fica bem. - Ele falou se ajeitando na cama, eu fiquei ali um bom tempo olhando Regina, acho que horas até que ela pegou no sono, a febre estava mais baixa, mais ainda estava presente, me deitei na cama, entre os dois, Henry logo se agarrou ao meu corpo, e Regina seguia de costas, meu telefone tocou e eu atendi, eu cochichavam para não acordar eles.

- Oi Zelena

- você disse que íamos sexta ?

- Sim

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