O amor....

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Emma

Eu nadava como eu podia, meus músculos doíam, eu estava cansada, afundei e tentei voltar a superfície mas meu pé parecia preso.

...

X

Regina


Ela gritava meu nome, eles todos estavam ali, a família toda, será que eles haviam ficado loucos, eu havia acabado de dizer basicamente que eu era uma farsa.

- Pare a lancha. - Falei e o homem obedeceu.

- Ela ama você. - Henry falou, e eu sorri, olhei Emma que após um eu te amo se jogou na água.

- Emma.. - Falei assim que ela pulou, meu peito doeu.

- É longe e a água é gelada demais vamos dar a volta e pegar ela. + O homem falou e foi ligar a lancha. E não ligava.

- O que ouve?

- Não sei

- Liga isso então...

- Não da moça. - Ele falou e olhei Emma afundar e não subir, meu coração gelou, eu estava assustada. Desesperada. Ela não subia, e o tempo passava. Foi aí que eu fiz a idiotice de pular. Eu sabia me virar, afinal aquele dia eu não afundei. - Moça leve uma faca ela deve ter prendido o pé em um dos corais. - ele jogou e eu peguei. Tentava me manter calma e ignorar meu medo de água, logo cheguei perto de onde ela afundou e mergulhei ela estava ali, presa, se debatendo. Ela realmente estava com o pé preso, cortei o que pude e abracei ela, consegui subir, e ela estava desacordada, olhei e o pier era bem mais perto, eu estava chorando.

- Aguenta Emma, eu tô aqui. Por favor aguenta. - Eu ia até o pier, o frio era demais, até que cheguei e todos estavam desesperados, puxaram Emma primeiro e depois eu. Mary fazia massagem cardíaca e respiração boca a boca e nada. Drizella estava ali e foi me falar algo mas ódio tomou conta e dei um soco nela e ela caiu na água.
Mary chorava em desespero quando parou.

- Eu não acredito que esse maldito lago nos tirou ela também. - Ela chorava, e David a tirou de cima do corpo de Emma, eu comecei a temer, eu não queria ter aqueles pensamentos mas era impossível controlar, eu estava em choque, me abaixei perto dela, seu rosto totalmente palido, sem cor alguma, só seus lábios destinavam, eram roxos. As laterais que caiam.sobre meu rosto pesavam toneladas, aquilo doía de um jeito que eu jamais esperei. Doía como estar no inferno, nada jamais seria suficientemente doloroso como perder ela.

- Emma ... - falei em meio a soluços e choro... - Eu sei que eu nunca o suficiente para você, jamais seria quem lhe entenderia e protegeria... Olha o que eu fiz a você. - me abaixei perto de seu pescoço, e senti a tímida batida de seu coração, será que aquilo era loucura? - Silêncio.

-O que???

- Quietos.- falei mais energica, aproximei me dela e senti novamente. - CHAMEM O MÉDICO, ELA ESTA VIVA! -GRITEI! e logo David a tirou do chão enrolada em um cobertor, esperei Henry e voltei para casa dos Swan's, troquei de roupas e fiquei na sala com Henry deitado no meu colo, até que Mary desceu.- Como ela esta?

- Está com hipotermia, a temperatura está bem baixa.

- Mary eu quero...

- Fique tranquila, eu sei de tudo inclussive da gravação. Como você está?

- Bem, só preocupada, eu amo sua filha.

- Eu sei que ama, as coisas acontecem de maneiras diferentes, não importa como mas acontecem, e vocês aprenderam a se amar.

- Eu jamais vou me perdoar se acontecer algo com ela. -

-vai ficar tudo bem. - Ela foi pegando Henry que pegou no sono. - Assim que eles descerem suba e vá ficar com ela.

- Obrigada. - Fiquei ali, sozinha com meus pensamentos, eu estava tão na merda naquele minuto que eu nem sabia como eu levantaria do sofá, eu tinha medos instalados em mim que jamais imaginei sentir. Eu a amava como jamais imaginei amar. Eu só sabia que se ela estivesse bem e viva eu seria a pessoa perfeita, serei a que seca as lágrimas dela, que abraça as angustias, que tentaria ser perfeita pelo menos, eu sei que as vezes sou minhas cabeçadas mais eu posso mudar.
Estava presa em meus pensamentos quando todos desceram, e o médico falava com David, me aproximei.

- Realmente amigo, não posso lhe prometer nada, e remover ela para um hospital no Alaska só agravaria tudo, o que podemos fazer de melhor é rezar e torcer pra que ela ainda queira ficar aqui. - Ele falou e aquilo foi como um balde de água fria, eu fui subir a escada e David me segurou pelo braço e o olhei reprovando a atitude.

- Onde vai?

- Ficar com a Emma!

- Regina olha sei tudo mas você não é bem vinda aqui.

- Quem disse isso? - Mary apareceu.

- Eu! - Ele falou. Mary ia se colocar a meu favor mas deci as escadas e entrei de frente pra ele.

- David, se sua cara fechada assusta alguém, bom pra você mas eu não vai assustar ok? A mulher lá em cima é a minha mulher....

- Vocês não se casaram!

- Fodasse. - Falei com todas as letras. - Ela é minha mulher David, minha entendeu ? E eu vou subir, se você não me quer embaixo do seu teto, ok, isso é um direito seu, mas só saio junto com minha mulher e juro por Deus que se eu voltar a pisar aqui é pra ver a vovó e Mary e não você, infelizmente você não é o melhor ponto desta família, sua filha está lá. Cima a beira da.morte... - comecei a chorar. - e você continua querendo brincar de braço de ferro comigo. Quero que você vá se fuder David. - Dei as costas e subi e pude ouvir Mary falar.

- Basicamente ela disse o que eu diria, eu não sei mais quem é você a muito tempo David.

Entrei no quarto e ela estava deitada, quieta, envolta por várias cobertas, me aproximei e deitei me junto a ela, eu estava com medo, seu corpo estava frio, mas o abracei mesmo assim, beijei seu pescoço e apaguei a luz.

- Eu juro Emma que vamos ser felizes, eu você e Henry, cuidarei de vocês dois e serei a melhor pessoa possível, vou te fazer muito feliz de verdade. E eu só quero poder fazer tudo certo, e casar de verdade com você, e eu juro que se você ficar boa eu vou seguir você por toda nossa vida.

- Eu aceito! - Ela falou bem baixinho, e eu dei  um sorriso instantâneo e beijei ela.

-  Aceita é ?



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