Um novo começo

Capítulo 17

P.O.V Adrien

- E mais um dia começa na casa dos melhores super-heróis de Paris! - Digo imitando um narrador de filmes. - Ladybug, como é viver com o amor da sua vida: Chat Noir? - Estendo minha mão para Mari.

- Extremamente irritante na maior parte das vezes, mas tudo tem seu lado bom. - Encaro ela, 'Sério?!', ela apenas ri.

Mari pega uma xícara de café vazia junto com alguns pratos sujos e coloca tudo na pia. Ela coloca a mão na sua testa, algo está errado.

- Tudo bem amor? - Passo meus braços pelo corpo dela e dou um beijo na sua bochecha. Percebo que o seu rosto está quente e vermelho.

- S-Sim, isso... Tem me estressado muito. Como pudemos deixar ela fazer isso? Como pudemos ficar juntos?! - Me preocupo, fazia um tempo desde que revelamos as nossas identidades e Mari não está bem com isso.

Volto meus pensamentos para uma possibilidade, talvez Murrain, naquele dia... Na nossa última batalha.

—————— Quebra de tempo ———————
*estamos uma semana no passado*

- Bom dia gatinho preguiçoso! - Bocejo e abro meus olhos, Mari está olhando para mim. Nós estamos na cama.

- Bom dia. - Dou um selinho nos seus lábios. E começo a repassar tudo que preciso fazer hoje. - Que dia é hoje mesmo?

- Domingo! E está ensolarado, podemos sair para fazer algo. - Percebo a animação nos olhos azuis de Mari, então deixo outros pensamentos de lado e concordo com a cabeça. - Isso! Vamos sair tomar café então? - Solto um sorriso, com ela era fofa! Me espreguicei e sai do meio das cobertas.

Depois de pronto sento no sofá enquanto espero Marinette fazer sabe-se lá o que no banheiro. Tiro o celular do bolso da minha calça e vejo algumas notificações na tela, era Daisy. Nós temos nos tornado bem próximos ultimamente. Meus pensamentos são interrompidos por uma voz estridente e irritante.

- Afinal, para onde nós vamos mesmo? Vai ter queijo?! - Reviro os olhos, Plagg, eu sentia falta dele, é claro, mas tinha me esquecido como um ser tão pequeno podia ser tão odiável.

- Eu posso achar um pedaço de queijo se você ficar bem quietinho durante todo o passeio. - O kwami passou sua pequena mão na sua boca como se estivesse fechando um zíper eu sorrio. Volto para o meu celular, abro o aplicativo de mensagens e vejo o que Daisy me mandou:

"Bom dia! Vou passear pelo rio Sena hoje! Se você quiser vir e trazer Marinette junto,podemos ter um bom tempo! Eu vou estar no porto pelas 16:00, te espero lá!! ;)"

E no mesmo momento em que termino de ler a mensagem Mari surge por trás como um fantasma e arranca o celular da minha mão.

- Quem é essa?? E por quê ela sabe meu nome?!

- É uma amiga que eu conheci no caminho para o trabalho. - Tento enfatizar bem a palavra 'amiga' .

- Hmmm... Eu vou confiar em você desta vez... - Mari coloca o celular novamente na minha mão e me encara com um olhar amedrontador, minha espinha se arrepia.

- Err... Vamos então? Para onde você quer ir? - Tento mudar de assunto rapidamente. A expressão de Mari muda imediatamente, relaxa como se nada tivesse acontecido e um sorriso se abre. 'Mulheres são estranhas...' Penso.

- Claro! Eu pensei em ir na cafeteria da esquina, eu já te levei lá? - Ela não me dá nem um segundo para responder e continua a falar. - Acho que não, mas os cookies e os croassaints de lá são divinos! Sem falar na seleção imensa de queijos caseiros. Acho que é perfeita para nós quatro! - Ao ouvir queijo Plagg sai voando do bolso da minha camisa com os olhos brilhando, quando ele abre a boca para falar Mari corta sua fala com a dela como se fosse mágica - Sim, tem até camembert. - Eu fico de queixo caído 'Mulheres podem ser estranhas, mas ás vezes elas parecem mágicas!' .

- S-Sim, perfeita! - Mari ri da minha reação e nós saímos em direção à padaria.

Enquanto comemos alguns pastéis doces Marinette começa a falar sobre algo que, digamos assim, eu nunca pensei que ela tocaria novamente.

- Você já respondeu aquela sua amiga que nos convidou para um passeio no rio Sena? - Eu me arrepio novamente, respondo, mas com medo de levar uma bronca.

- N-Não, por quê? - Ela me olha como se estivesse me repreendendo.

- Adrien! Você não pode deixar alguém sem resposta depois de visualizar a mensagem! Mas de qualquer maneira acho que nós podemos ir. - Eu quase me afogo com o pedaço de massa que estava engolindo, ela disse que nós vamos?! Terminei de engolir o pastel e esfreguei meus olhos, aquilo era real? - Vai ser uma ótima oportunidade para conhecer o tipo de gente que você tem se envolvido. - E aí estava a explicação, então aquilo realmente era real. Tirei o celular do bolso dos meus jeans.

- Então vou avisar para ela que nós vamos. - Hesito por um momento. - Tem certeza?

- Absoluta! - Digito uma resposta para Daisy e volto para o meu pastel. - Todos gostaram desta cafeteria? - Mari diz se referindo aso kwamis.

- Eu adorei os cookies Marinette! Não são tão bons quanto os dos seus pais, mas ainda são maravilhosos! - Tikki diz em sua voz doce e aguda.

- Este camembert está incrível! - Plagg diz e enfia mais um pedaço do queijo na sua boca.

- Os croassaints estavam muito bons, iguais a este pastel. - Todos estamos sorrindo, eu olho para Marinette, seu sorriso doce é lindo! Mas de repente os seus olhos azuis se arregalam e ela estende uma mão na minha direção, porém antes de ela encostar em mim ouço o vidro quebrar junto com vários gritos. Eu olho para trás, Murrain, minhas costas ardem por conta dos cortes causados pelos cacos de vidro, olho para Mari, ela está com um pequeno corte na bochecha.

Nossos olhares se encontram e então saímos correndo para lugares diferentes, grito para Plagg e de repente eu sou Chat Noir. Escuto a voz de Mari se sobressaltando sobre todos os gritos, pego meu bastão e volto para a cafeteria. Era hora de lutar.

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Mais um capítulo pronto! YEY!!

Vou admitir que estava meio desmotivada para escrever mais alguma coisa, mas agora estou conseguindo gerenciar melhor meu tempo e talveeezz volte a lançar capítulos constantemente.

Comentem um pouco mais pfvr ;-;

É isso! Bjos :3