9. Aquele do parque

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Juli P.O.V

Segunda-feira, 15:00.

Depois de deixar os dados necessários para a plaquinha de identificação do Budderball e de buscarmos o mesmo, nós entramos no carro. Taty iria atrás com o filhote biruta. Boa sorte pra ela.

Assim que dei partida no carro nós tivemos a ideia de ir até o parque com nossos cachorros. E conhecendo nossos irmãos bem o suficiente, nós já sabíamos que eles iriam querer ir também.
No caminho até a casa de Taty nós tivemos o azar de parar nos sinais mais demorados do centro da cidade, foi então que eu aproveitei para mandar mensagem para o Gio.

No caminho até a casa de Taty nós tivemos o azar de parar nos sinais mais demorados do centro da cidade, foi então que eu aproveitei para mandar mensagem para o Gio

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Taty P.O.V

Segunda-feira, 15:17.

Ok, então acabou que o Gio não iria conosco ao parque, então só paramos em casa para pegar o Boomer e os meninos. E, nossa, do veterinário até aqui foram os 15 minutos mais difíceis da minha vida, o Budderball realmente não para nunca.

No caminho eu havia ligado para casa e disse ao Troy que esperasse do lado de foro com o Josh e o Boomer. Ele fez como pedi. Assim que paramos eles já entraram no carro para sairmos.

Eu disse que tinha tido os 15 minutos mais difíceis da minha vida?! Eu me enganei. Os primeiros segundos de Budderball e Boomer já foram piores que uma guerra. E eu tenho propriedade pra falar sobre esse assunto já que é o que eu mais gosto de estudar sobre.

-***-

15:25.

Chegamos no parque. Mais especificamente no parque de cães, perto da placa de Hollywood. Troy e Josh se ofereceram para cuidar dos cachorros. Ainda bem porque eles teriam que fazer isso de qualquer jeito, e pensar num suborno seria cansativo.
Juli vasculhou o porta-luvas do carro e entregou uma bolinha laranja nas mãos do Josh e, assim que ela deu um sinal positivo com a cabeça, o garotinho abriu a porta do carro e pegou seu cachorro — devo dizer que com bastante facilidade. Preciso lembrar de pedir algumas dicas.

-****-

Juli P.O.V

Segunda-feira, 15:54.

Já estávamos no parque de cães havia um tempo considerável. Os meninos não cansavam de brincar, corriam de um lado para o outro e jogavam a bolinha laranja longe o suficiente para correr mais um pouco. Mas em compensação Taty e eu, sentadas ao pé de uma árvore, não nos movemos 1cm sequer desde que chegamos.
Estávamos conversando sobre tudo, principalmente sobre a escola.

— Já sabe qual clube tu vai entrar? — Taty perguntou.

Josh sentou ao meu lado, emburrado.

— Quero teatro. Acho que é o que mais combina comigo. — Ela concordou, sorrindo. Ela também queria entrar pra esse.

Me virei e notei que Joshua ainda estava ali, calado, com a cara que sempre faz quando tem algo o incomodando.

— O que foi, bebê? — Quem vê pensa que eu sou tão amorosa. — Qual o problema?

Josh semicerrou os olhos.

— Ele! — E apontou.

Nossos olhos — meus e de Taty — seguiram na direção na qual ele apontava. Vimos o Troy conversando com um garoto, que no momento estava fazendo carinho no Budderball. O garoto, moreno, devia ter a mesma idade dos meninos.

— Aquele é o Kuwonu. Elom. — Josh terminou com o mistério, enquanto revirava os olhos.

Comecei a rir. Meu irmão estava sendo patético, como eu já fui muito. Talvez eu ainda fosse às vezes.

— Qual a graça? — Perguntou, aborrecido.
— Nada, nada.

-***-

16:01.

Joshua não saía do nosso lado, por mais que Troy e, até mesmo, o tal de Elom o chamassem, ele não queria sair dali.
Nós ouvimos, depois de alguns minutos, o caminhão de sorvete se aproximar.

O Josh é louco por sorvete desde a primeira vezes que ele provou, quando ainda era apenas um bebê. Não importava o que estivesse acontecendo, se a história envolvesse algum sorvete toda sua atenção se voltava para aquilo.
Tamanha foi a euforia pelo doce que até o fez esquecer de suas frustrações de pré adolescente.

Ele implorou com os olhos para que eu lhe desse algum dinheiro. Me levantei para procurar nos bolsos da frente e ele, desesperado porque se tratava do amor de sua vida, procurou nos bolsos de trás.
Ele sempre foi bem sortudo, então conseguiu encontrar 5 dólares — que eu nem sabia da existência — no meio de uns papéis, e saiu em disparada até o caminhão branco com desenhos coloridos por toda a sua fachada.

— Compra pros seus amigos também! — gritei.

-***-

16:26.

Estávamos voltando para casa. Troy ficou tão cansado quanto os cachorros, estavam os 3 dormindo no banco traseiro. Taty estava segurando o irmão com uma mão —para garantir que ele não caísse — e mexia no celular com a outra.
Josh estava no banco do passageiro, mexendo no rádio. Ele procurava por alguma estação, mas era o horário das notícias, então ele logo desistiu. O silêncio voltou a reinar, até que ele começou a falar.

— Eu já sei algo desafiador pra tu fazer… — a voz um tanto quanto sonolenta.

Eu admito estar com um pé atrás e levemente arrependida de ter combinado isso com ele.

— Vá em frente. Diz aí. — Tentei soar um pouco corajosa.
— Isso.

Tive de desviar o olhar da rua por um segundo. Joshua estava segurando um papel.
Paramos num sinal vermelho e eu pude dar atenção total para ele e focar no tal papel. Era o panfleto que estava preso no meu retrovisor mais cedo. E Joshua estava apontando para o clube de música… Oh, shit!

-*****-

N/A: Uau, quanto tempo!
Pra variar outro capítulo curto porque eu sou um lixo pra cumprir promessas (se bem que eu não prometo nada q).
Não tenho muito o que dizer, só que finalmente vai acabar essa segunda-feira hahaha.
O próximo capítulo vai ser mais legal e se Deus quiser vai ser maior só pra poder aparecer os dois integrantes que faltam (Nick e Zion).
É isto, beijinhos 🐹.

What are the chances?Onde histórias criam vida. Descubra agora