Fiquei pensando no jardim por mais um tempo, até ouvir o alarme da escola tocar, avisando que as aulas já haviam terminado.
Voltei para a sala, pra pegar minhas coisas e fui para a portaria da escola, onde havia uma limousine preta estacionada. Uma estranha e esbelta mulher de compridos cabelos negros e olhos âmbar sai de lá, caminhando em minha direção.
- Kimi, é você? - Ela pergunta sorrindo, parecia ser simpática.- Sim, sou eu.
- É um prazer finalmente conhecê-la, sobrinha! Da última vez que a vi, você era tão pequena que nem deve se lembrar. Está tão bonita, parece muito com sua mãe. - Disse ela ao me abraçar.
Angelica parecia ser uma mulher bem doce, não poderia me causar nada de ruim, não é?
Ela me disse que seus empregados já haviam buscado minhas coisas em casa e estavam levando tudo para casa dela. Mas algo estava meio estranho, ela não parecia triste com a morte de meus pais, mesmo que não fossem próximos, minha mãe era irmã dela, então como ela conseguia agir daquele jeito, como se eu eu não tivesse acabado de perder meus pais?
A limousine andou durante uma hora, ou mais, até chegarmos em uma mansão bem afastada da cidade, perto de uma floresta. A mansão parecia ser bem sombria, cores desbotadas e árvores aparentemente mortas ao redor, o fato de que já estava escurecendo, tornava ainda mais assustador.
O motorista parou e nós descemos, Angelica pegou em minha mão e me guiou para dentro, onde dois belos garotos, que aparentavam ser mais ou menos de minha idade, nos aguardavam sentados em uma enorme escada. Eles se levantaram e sorriram ao nos ver.
- Kimi, estes são meus filhos, James e Leon. - Disse ela, apontando para eles.
- É um prazer conhecê-la, prima. - Os dois disseram, ao mesmo tempo, o que foi bem esquisito. Era como se fossem gêmeos, mesmo não se parecendo nadinha.
Após as apresentações, Angelica pediu para que uma empregada me levasse até meu quarto, e assim foi feito.
Depois de ser levada ao quarto, percebi que todos os meus pertences estavam mesmo lá, minhas roupas, meus livros, TUDO! Parece que Angelica estava realmente se esforçando para que eu me sentisse em casa.
Me deitei, pegando meu celular para checar minhas redes sociais e advinha? Não havia sinal algum naquele lugar!!
Me levantei e fui passear, já que não havia nada melhor pra fazer ali. Andei um pouco pelo corredor do meu quarto e no fim dele, vi que tinha uma porta, trancada com um cadeado, me perguntei o que poderia ter lá dentro. Me agachei, tentando ver por debaixo da porta, mas estava escuro de mais. Levantei, ainda olhando fixamente para a porta, quando senti alguém agarrar forte meu braço e me puxar para longe dali.
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Kimi Schuyler
Teen FictionKimi, não tinha pais muito presentes e não sabia nada sobre o resto de sua família, ela fazia sempre as mesmas coisas, todos os dias, nada de diferente acontecia. Até que um dia, onde tudo parecia estar normal, ela recebe uma notícia que muda comple...