Justiça feita

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Eu estava procurando alguma prova de que o Charley tinha assassinado a senhora Sanderson, mas eu não conseguia me focar. Aquele sangue todo na pequena residência... Estava me deixando doida.
" Hey, achei uma coisa. "
Disse Sal, me chamando.
Me aproximei dele e vi que tinha uma estante com dois pôneis em cima. Mas estava faltando um. No meio dos dois pôneis, havia apenas uma parede coberto de sangue.
" Você achou uma prova! Com certeza foi o Charley! "
Falei toda feliz.
Saímos da sala e fomos direto até ao apartamento do Sal. Ele tinha pegado alguns comprimidos do seu pai que era comprimidos para dormir.
" Pronto. Vamos pegar o chá e dar pra aquele gordo escroto. "
Disse Sal, ao sair de seu apartamento.
Fomos até ao Seu Addison e pedimos chá pra ele. O homem nos entregou o chá e Sal colocou o rémedio no chá.
" Vamos até ao Charley. Espero que ele não nos mate. "
Eu disse com pouco de medo.
" Vai dar tudo certo. Eu espero... "
Sal murmurou um pouco pensativo.
Com muita coragem, fomos até ao Charley. Ele ainda estava sentado no sofá e como de antes... Fedendo muito.
" Ah! Vieram até aqui para apreciarem a minha coleção novamente? Podem apreciar o quanto quiser, é só não tocar neles! "
Gritou o homem, olhando pra gente.
" Nunca vamos tocar na sua preciosa coleção. Nem em sonhos. "
Sal disse, me olhando. Ele estava muito tenso, deu pra ver no seu olhar.
" Gostei da sua resposta, garoto. Mas então, por que vieram... Espera. Esse chá é do Addison? "
Perguntou Charley, olhando para a xícara de chá que estava na mão do meu amigo.
" Sim, ele me deu chá e... "
Sal nem tinha terminado de responder, o Charley tomou da mão dele a xícara de chá e bebeu tudo.
"Ah... Como eu amo o chá do Addison. Tão gostoso, tão relaxante... "
Charley caiu no sono.
Sal fez sinal pra mim pegar o pônei, enquanto ele ficava de olho no cara gordo. Por sorte, nosso plano ocorreu tudo bem. Eu tinha conseguido pegar o pônei que estava com marca de sangue e fiz sinal para o Sal que eu tinha conseguido.
Quando saímos do apartamento do Charley, eu fiquei de joelhos no chão e fiquei respirando muito rápido. Bem ofegante.
" Tá tudo bem? "
Perguntou meu amigo, preocupado comigo.
" Sim... Só estou feliz de ter saído de lá... Viva. "
Respondi dando um sorriso para sal.
O garoto estendeu a mão pra mim, peguei na mão dele e ele me puxou para cima, me ajudando a levantar do chão.
" Vamos até ao Detetive. Vamos prender aquele idiota. "
Falei ao puxar pela mão do Sal.
Corremos até ao detetive o mais rápido possível. Quando vimos ele, nós o chamamos.
" Senhor detetive. O Charley é o culpado pela morte da Sra. Sanderson. "
Sal falou num tom firme e forte.
" Ah... Vocês estão ouvindo muita história do Larry, não é mesmo? Não confio em garotos que tem ficha criminal. "
Retrucou o detetive, olhando feio para Sally Face.
Claro... Sal ficou sem jeito, mas eu tive coragem de retrucar o homem.
" Nós temos uma prova de que foi o Charley é o assassino! "
Falei, encarando o detetive.
Sal mostrou para o homem, um pônei que estava manchado de sangue.
" Estava no apartamento do Charley? "
Questionou o detetive.
" Sim. Eu e a minha amiga, Emily, tínhamos decedido nos cumprimentar para os vizinhos. Mas quando fomos no Charley, nós reparamos que o pônei estava com mancha de sangue. Então, peguei meu pacotinho que guardava sanduíche, e coloquei o pônei dentro. Pensei que isso poderia te ajudar na investigação. ”
Explicou o sal, entregando o pônei para o detetive.
O homem deu um belo sorriso e nos elogiou.
“ Ora ora, quer dizer que temos mini detetives neste apartamento? Fizeram um bom trabalho, mas quando virem alguma coisa estrabha, suspeita ou souberem de alguma coisa, falem comigo na hora. Não façam mais isso, não se arrisquem tanto, tudo bem? "
O homem nos alertou.
Nós balançamos a cabeça em afirmação e o detetive rapidamente foi atrás do Charley. Não demorou muito, o gordo escroto foi preso e fomos até ele. Ele estava dentro do carro da Polícia, algemado.
" Eu sou inocente! Eu juro! "
Gritou Charley, tentando se livrar da algema.
De repente, ele nos viu nos aproximando dele. O seu olhar mudou em instantes. Ele ficou com tanta raiva da gente.
" Eu confiei em vocês! Como puderam fazer isso comigo?! "
O Charley continuou gritando.
Nós se afastamos do carro e vimos o detetive nos olhando.
" Vocês não precisam mais se preocupar com ele. O Charley vai ficar atrás das grades por um bom tempo. "
Comentou o detetive.
Ficamos aliviados por ter escutado aquilo. Nos aproximamos da van, não havia ninguém por perto, então decidimos dar uma olhada lá dentro... Não consegui acreditar ao ver aquela imagem. A garganta da Sra.Sanderson estava cortada. A sua boca estava totalmente aberta e seus olhos estavan abertos.
" Charley... É um monstro. Ele destruiu a mulher. "
Comentei em choque.
Sal colocou sua mão no meu ombro e disse.
" Pois é. Mas agora ele não pode fazer mais nada. "
Ele tinha razão. O assassino estava preso, então ninguém mais estaria em perigo.

Sally FaceOnde histórias criam vida. Descubra agora