Little Dandelion

Capítulo 15

Oiê, alguém ainda lê essa fic?
O último capítulo teve tão pouco votos e só 1 comentário 😪 Eu sei que eu demorei, mas o próximo já está traduzido, então se vocês voltarem e comentarem muito eu posto ainda essa semana, que tal? ♥️

.X.

O medalhão em formato de coração parece frio entre os dedos ágeis de Louis. Ele se atrapalha com o trinco por um minuto ou dois, aliviado pelo clique repetitivo. Seu coração bate pesadamente em seu peito. Ele se sente no limite, como se estivesse em pé sobre rochas prestes a desmoronar no topo de um penhasco. Como se o sopro mais fraco das brisas poderia empurrá-lo.

À sua esquerda, sua mãe se senta em uma cadeira azul com uma prancheta no colo. Ela rabisca o nome de Louis e data de nascimento no formulário do paciente. Ela acidentalmente borrar a tinta azul enquanto arrasta a mão, mas ela não percebe. Louis percebe, no entanto, porque ele repara em tudo.

Jay morde o lábio. O tecido de sua camisa rosa se curva em torno de sua barriga saliente. Ela parece estar à beira das lágrimas, mas ele não ousa dizer nada sobre isso. Ele já a machucou o suficiente.

Louis olha ao redor da sala de espera. Um aquário descansa no canto, bolhas se filtrando pela água. Algas artificiais mexem no fundo, descansando sobre uma camada de pedras de arco-íris. Os peixes circulam sem pensar, alguns olhando para seus próprios reflexos no vidro.

Do outro lado da sala, um menino brinca com um carrinho de brinquedo. Seus pequenos lábios ronronam como um motor enquanto ele rola pelo carpete. Louis pensa em sua infância, como tudo era mais fácil. Ele deseja poder voltar no tempo.

Jay assina a parte inferior do formulário, pontuando o 'i' em Tomlinson com um coração. "Eu vou levar isso para a recepção", diz ela e clica em sua caneta. Embora ela tente soar alegre, Louis pode sentir o medo em sua voz. "Eu já volto, ok?"

Louis apenas acena em resposta. Ele observa enquanto Jay caminha pela sala de espera até a mesa, deslizando a prancheta para a senhora de cabelos brancos atrás do balcão. Louis enterra a cabeça nas mãos, olhando para a escuridão das palmas das mãos. Ele sabe que Jay está voltando quando ouve seus saltos batendo no chão.

Querido", Jay o acalma, esfregando as costas do filho. Ele não olha para cima. "Está tudo bem. Não há necessidade de lágrimas, sim?"

Louis balança a cabeça obstinadamente. "Não. Não está tudo bem", ele fungou. "Nada está bem."

Jay suspira. "Vai melhorar. Eu prometo."

Eles só estão nos estados há um pouco mais de uma semana, e isso já afetou o bem-estar de Louis. Ele está absolutamente infeliz, tanto mental quanto fisicamente. Ele odeia sua nova escola e não fez novos amigos, apesar das mentiras que ele diz a sua mãe. Talvez ele não queira conhecer novos amigos, no fundo. Ele só quer Harry, e dói muito querer alguém que você não pode ter.

Para ser honesto, o único bom aspecto de Nova York é o novo trabalho de Jay. Ela gosta do ritmo acelerado do hospital e do salário alto. Mas até agora, tudo mais está se mostrando terrível. Seu apartamento é um chiqueiro absoluto, completo com canos de água quebrados e infestações de mofo. Louis quer voltar para a Inglaterra, ele realmente quer, mas - mas ele simplesmente não pode. Ele não quer ser egoísta, então finge que nada está errado. Que Jay não tem nada para se preocupar.

Ela se preocupa, no entanto. Se preocupa muito.

"Vamos cuidar de você, querido", Jay assegura com um sorriso suave. É transparente, porém, e Louis pode ver o medo por trás dos olhos.