Acordei com a luz do sol refletindo nas persianas da janela e iluminando todo o meu quarto, incomodada com a claridade que ardia os meus olhos me levantei. Com dificuldade fui andando até a banheira para tomar um banho gelado e rápido.
Sai do banheiro envolvida em minha toalha e sentei na beira da cama tirando minha adorável "perna" Da tomada. Antes de coloca-la envolvi minha perninha com uma faixa e um outro tecido por cima. Então por fim coloquei minha prótese e apertei um botãozinho fazendo pressão para ela obviamente não sair.
Coloquei uma blusa branca um pouco folgada, com uma calça jeans levemente rasgadas e um all star de cano médio amarelo. Fiz uma trança em meus cabelos dourados e desci as escadas indo em direção a cozinha.
-Bom dia Amy!- disse minha tia animada sorrindo de orelha a orelha.
Suspeito.
-Bom dia! você parece feliz?- disse pegando uma maçã que estava em cima do balcão.
- Eu sempre estou feliz, você é que esta sempre de mau humor e acaba estragando o meu. Isso chegou para você.
Ela disse me entregando um envelope branco (que por sinal já tinha sido aberto).
-O que é isso? - disse abrindo o mesmo e sentando na cadeira do balcão
- Abra para descobrir - Disse animada me fitando com o seu olhar fixo amendrotador
e sorrindo.- Então você já sabe o que é? - disse soltando e fechando o envelope e a encarando com olhar de suspeita.
- Pare de enrolar e apenas abra - disse fazendo gestos com as mãos, já ansiosa e sem paciência.
- Okay! - disse dando um sorriso
Tentei abrir o envelope lentamente para causar mais ansiedade em May mas eu também estava ansiosa.
Será que dessa vez eu seria aceita?
Puxei o papel que estava dentro do envelope e corri meus olhos por ele até encontrar o que realmente me importava.
- Eai?- May perguntou
Arregalei meus olhos e minha boca se abriu em um perfeito "O", levei minhas mãos à minha boca me virando para olhar May. Ela estava sorrindo. E aquele "O" Se transformou em um enorme sorriso. Abracei ela e nós dávamos pequenos pulinhos e gritinhos juntas.
- Ai meu Deus eu vou pra Londres! Eu não acredito. Aaaaah.
Eu estava tão feliz! Depois de uma tentativa falha, ano passado eu não pude cursar a faculdade, mas esse ano eu tentei de novo e eu CONSEGUI!
-Ai minha menina vai pra Universidade - May disse já com lágrimas nos olhos
(...)
Já faz um mês que eu recebi aquela carta, ou seja um mês para mim aprontar todas as coisas, como apartamento, passagem, documentos, malas, médicos. E uma lista enorme de coisas que eu deveria fazer antes de sair de Portland.
Eu estava de frente ao espelho me olhando a um tempo, estava com medo e insegura das mudanças que viriam. Minha mãe sempre dizia que mudança era uma coisa boa. Mas não sei se acredito nela.
Eu estava vestida com um vestido de renda amarela um pouco acima do joelho e uma botinha vermelha. Meus cabelos estavam soltos, deixando meus adoráveis cachos aparecerem. Eu estava usando minha melhor prótese ,preta com alguns detalhes brancos.
- Vc está linda.
May estava encostada no batente da porta me observando.
-Obrigada - disse com um sorriso nos lábios - Vamos!
Disse pegando uma mala e saindo do quarto deixando mais duas lá dentro para May levar.
- Você é bem folgada né!? - disse ela gritando do quarto e eu apenas ri alto.
Colocamos as minha três malas no carro, duas cheias de roupas e coisas de pessoas normais e a outra com duas próteses, remédios e umas coisinhas que eu precisava. Entramos no carro e pegamos a estrada em direção ao aeroporto de Portland.
(...)
- Se você não ligar eu juro que eu vou até você para te matar - ela disse em meio ao abraço e lágrimas.
Eu e tia May tínhamos uma relação muito boa, não é pra tanto já que tínhamos apenas 4 anos de diferença. Nós éramos como melhores amigas.
- Eu prometo que vou ligar. Mas não me mate antes disso - disse rindo e batendo de leve em suas costas para que me soltasse. Ela estava abraçando forte de mais.
- Desculpe - disse nos separando do abraço
- Eu tenho que ir meu vôo sai daqui a 30 minutos.
-Tudo bem.
Limpou as lágrimas que ainda excitavam em sair e continuou.
- Seus pais ficariam muito orgulhosos.
Depois que meus pais morreram saí de São Francisco e fui para a casa de May em Portland. Ela foi a única da família que queria me abrigar, pois ninguém queria uma aleijada para bancar com médicos, remédios e próteses novas.
- Com certeza- disse já com um nó na garganta.
Nos despedimos de novo e fui fazer o check-in e pegar o meu vôo. Passei o vôo inteirinho dormindo, me desliguei completamente do mundo a minha volta, só imaginando a quão felizes (a onde quer que estejam) estavam meu pais.
🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈🌈
Esse foi o capítulo de hoje meus bolinhus espero que tenham gostado.
Agora desfiz muitos pontos de ?? De suas cabecinhas
Realmente gente a história da Amy é muito triste 😭😭
Só esclarecendo um coisinha... A Amy não chama a May de tia pq elas já são como irmãs ❤❤ ok?Não se esqueçam de deixar aquele like maroto ⭐ pra deixar a tia Kah feliz 😊😊😊
Um beijinho na teta esquerda e até o próximo capítulo! 🖤🖤🖤
❤💛💚💙💜🖤❤💛💚💙💜🖤❤💛💚💙💜
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Depois da tempestade {Taehyung|V|}
Fiksi Penggemar"Estava tão frio, se não tivéssemos nos mudado para cá isso provavelmente não teria acontecido" Depois desse dia minha vida ficou em colapso, não sabia mais quem eu era, não me reconhecia mais! estava tão insegura... Mas vc esteve comido e segurou...