O Amor De Kakashi Hatake

XIII

Pov' Kakashi.

Noivo.

Sim, kami-sama!

Sei que estou parecendo um bobo, assobiando e cantarolando, enquanto ando alegremente pelas ruas de Konoha. O inverno rigoroso e mesmo eu não sendo fã do frio, não estou incomodado com os ventos que me fazem estremecer.

Paro em frente a casa e Khaila e abro a porta, chamando-a.

— oi, Kakashi. - sua voz soou baixa. A vi sentada no sofá, com um cobertor em volta de seu corpo. Ela sorria pra mim. — estou surpresa. Desde que se tornou Hokage, você não tem tempo de vir pela manhã...

— esta doente? - me sentei ao lado dela e toquei sua testa. Ela estava um pouco febril. Suspirei. — vou fazer um chá quente pra você.

Ela me abraçou, me derretendo com seu carinho. — não precisa. Eu só não estou acostumada com o tempo frio. - ela pausou. — o que é que tem nessa sacola que você trouxe.

— frutas. E legumes. E alguns outros alimentos que são saudáveis. - eu pousei a sacola no chão e cheirei seu pescoço, dando um beijo suave, relaxando ao sentir seu cheiro. Ri quando ela se encolheu um pouco, se arrepiando. — sabe, Khaila, você esta doente por não se alimentar bem. Só come baboseiras.

Ela suspirou. - eu me alimento bem... Só tenho preferência para baboseiras. - ela me puxou para me deitar em cima dela. O que eu fiz de bom grado, claro.- é só o frio que me faz ficar carente de você, mas já que você está bem aqui...

Ela dormiu, agarrada em mim. Fiquei com ela por um bom tempo, amando ficar grudado em seu corpo. Depois fui para a cozinha. Preparei uma sopa, chá de hortelã, suco, e fiz os biscoitos de aveia que ela tanto ama.

Quando tudo estava pronto fui acorda-la. Toquei sua testa quente. Ela estava mais febril. A balancei um pouco, até ela abrir os olhos. Ela acariciou meu rosto, um pouco triste.

— já vai embora, grisalho? - ela perguntou, parecendo triste e decepcionada.

Eu neguei, a puxando. A levei em meus braços até o banheiro. A banhei e a vesti calmamente, e só então a levei para a cozinha. Ela se sentou meio molenga na cadeira e riu derrepente, dando um tapinha na minha bunda quando me inclinei sobre a mesa para pegar a panela com a sopa.

Depois de comermos, já no sofá da sala novamente, ela pegou o violão.

— eu fiz essa música... Mas ainda não decidi um nome para ela...

Sorri, me sentado ao seu lado. — e... Sobre o que é? - eu RI quando ela corou. — é pra mim?

— sim. Eu não canto muito bem, então não crie muita expectativa sobre ela, okay?

A beijei rapidamente e esperei ela começar.

—

Eu não quero ser muito romântica
Mas eu demonstro, eu sei que você sabe que amo você
demonstrar é necessário.
Não tem como você sair da minha mente,
Esta sempre presente e me faz sorrir
E eu agradeço sinceramente por isso.
Realmente.