XVIII

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Acordei rapidamente com barulhos vindo de outro cômodo. Meus pés estavam gelados por estarem descobertos, e ainda parecia ser de noite ou de madrugada, pois os raios solares não atravessavam as frestas das cortinas longas.

Posicionei meus pés sobre o chão, e ainda um pouco sonolenta, levantei meu corpo em um impulso forte. Os barulhos se tornavam cada vez mais contínuos, enquanto o volume dele oscilava entre um pouco alto e mais baixo.

Me direcionei até a porta do meu quarto, que estava fechada até o momento, e saí do local, a cada segundo mais curiosa para saber o que era. Após andar um pouco, cheguei a sala e obtive uma surpresa. No instante em que meus olhos pararam sobre lugar de onde vinham os barulhos, meus músculos travaram e meus olhos não conseguiam de maneira nenhuma piscar.

— (S/n)! Não é o que você está pensando! — Hoseok vestiu rapidamente as calças que estavam arreadas junto a cueca sobre o joelho e desligou a televisão de onde vinham sons baixos de gemidos. Hoseok estava mesmo se masturbando na minha sala? No lugar onde eu às vezes sento para comer algo ou paro para ver meus doramas românticos?

Eu estava estática, não conseguia pensar em nada para retrucar, absolutamente nada. Hoseok parecia estar envergonhado e deixava transparecer sua feição de culpa.

Respiro fundo e fecho meus olhos, passando a falar pausadamente.

— Por que... não... fez isso no seu quarto? — permaneci de olhos fechados, não estava disposta a olhar para o rosto dele ainda.

— Eu... — ele fica um tempo pensativo e volta a falar. — Para falar a verdade... eu queria que você acordasse e escutasse tudo...

Abro meus olhos quase que instantaneamente.

— O que você quer dizer com isso? — não estava acreditando em sua audácia.

— Queria que você escutasse e soubesse que eu gosto de você de diversas maneiras. — diz, colocando sua mão no cós de sua calça, fazendo com que meu olhar seguisse-a.

— O quê? Hoseok, acho melhor você parar com isso. — não estava mais entendendo o que estava acontecendo aqui, onde estava o Jung carinhoso de sempre?

Ele se levanta do sofá e vem em minha direção em passos lentos, enquanto mordia seu lábio inferior com certa força.

— Há quanto tempo você não faz algo... diferente, (S/n)? Vai me dizer que não sente falta daquela sensação... — ele inclina sua cabeça, e então pude perceber que estávamos perto demais. — Parece tão tensa... — sua mão toca a curvatura de meu pescoço. — Vamos apenas relaxar, huh? — ele abre um de seus sorrisos e sinto que aquele era o fim, não conseguiria resistir a esse sorriso e a este homem que tanto esforcei-me para distanciar.

Coloquei minhas mãos ao redor de seu pescoço e ataquei seus lábios vermelhos sem mais nem menos. Estava querendo tanto aquilo, mas nunca admiti para mim mesma.

As mãos do garoto em minha frente rastejaram até minhas nádegas e pude sentir um aperto, o que fez com que um arrepio percorresse meu corpo. Os lábios do garoto foram até meu maxilar, seguindo caminho até o meu pescoço. Seus lábios e sua língua sentiam calmamente a superfície quente da minha pele. Hoseok analisava cada pedaço até ter certeza do local onde seria deixado o primeiro chupão.

Minha boca estava entreaberta, trocando o ar a cada instante por um mais puro. A respiração ficava cada vez mais esbaforida e o meu corpo solicitava por mais contato.

O calor que se instalava no local se ampliava gradativamente, e as narinas já não davam mais conta do ar que necessitávamos para respirar.

Hoseok se distancia um pouco e retira sua camisa, me dando a visão de seus músculos abdominais bem marcados. Minhas mãos nem ao menos esperaram, já atacaram a superfície de sua pele e passaram a senti-la.

Meu Colega de Quarto - Imagine Jung HoseokOnde histórias criam vida. Descubra agora