Capítulo V

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"Pai... Me desculpe se o decepcionei, mas eu me apaixonei por ele."

— Palavras de Yuuko antes de morrer pela primeira vez nos braços de seu pai. —

A mulher que não me disse o nome me levou para senti do templo,e sem entender a seguir. Se eu não morri, devi ter chances de sobreviver e quebrar a maldição. E para quebrar a maldição eu tinha que pedir ao meu pai que quebrasse ela, pois foi ele quem lançou a maldição.

A raposa branca chamada Yako me seguiu até eu chegar numa casa tradicional. A mulher mais velha me disse que a raposa era o meu espírito protetor, o meu guardião. Eu até que gostei muito dele. Eu não entendi muito também porque morri antes da hora exata em que nasci, a meia noite. Eu tinha morrido antes do tempo exato, todas as minha mortes foram a meia-noite.

Mestre Yato: Um atraso pode se dizer várias coisas.

Eu estava sentada no chão, em cima  uma almofada aconchegante. A senhora raposa tinha saído sem dar sinal de vista e me deixou aqui sozinha, em frente ao seu mestre que na verdade é o deus deste templo. Agora que entendia porque se tinha boatos sobre aqui e por estar sem nenhum visitante. Quem iria entrar num lugar desses ao ver uma raposa do tamanho do mundo vigiando a entrada? Eu mesma não iria. Não pela porta frente mas pelo outro lado.

O mestre Yato era uma pessoa de meia idade na aparência, mas ele era muito mais velho do que aparentava. Yakashi vivem por toda eternidade se quiserem, mas se um deus for esquecido do mundo humano pode morrer. Este era um deus igual ao mestre Yato, ele não é popular entre os outros deuses. Ele só está vivo por toda a minha família se lembrar dele.

Agora que me lembro. Quando criança já tinha vindo aqui junto com William no fundamental, e outras vezes na época em que víamos para comemorar ano novo. Foi épocas até boas para nós... Pelo visto, este lugar não mudou em nada. Que dizer, somente pelos anos terem se passado.

___ Como assim? Eu não estou morta? — Pergunto com dúvidas em sua explicação.

___ Você está morta, mas não completamente. — Diz o mais velho para mim, ao pegar uma xícara de chá e tomar. — Você está separada de sua corpo, pois ele não morreu totalmente.

___ Impossível, mestre Yato-sama. Meu corpo foi enterrado, eu mesma vi... — Eu digo com uma certa incerteza nas últimas palavras. Como seria possível?

  Ele apenas ficou calado, tomando seu chá calmamente. Vendo minha impaciência na flor da pele, logo ele parou de brincar. Não sei o que ele quis dizer "separada de meu corpo", mas por alguma razão algo me fez ter uma ideia disso. Eu realmente não lembro de ver meu caixão aberto no interro todo...

___ Meu corpo... — Falo ao entender tudo. Olho para minhas mãos, que estavam trêmulas. — Isso seria impossível... Um corpo humano não pode durar por tanto tempo assim!

___ Nada é impossível, hime-san. Acho que você não se lembra desta parte da maldição, né? — Ele pergunta.

___ Que parte?

___ "Se a alma e o corpo estão separadas, provavelmente para o corpo não voltaria. Porém, seu corpo não pode apodrecer ou morrer.

___ O que isso adianta? A maldição não foi quebrada...

___ Ainda não...

    O que ele quer dizer?

Please, don't forget me. William.Onde histórias criam vida. Descubra agora