Sentimentos

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"Me entrego, sou unicamente seu, faz de mim seu, seu homem"

O medo dele era palpável, ele estava apavorado, pobre Gael, porém Vucan não se importava, o pequeno havia dado o primeiro passo, cabia a ele dar o segundo, Vucan puxou o pequeno novamente, mordiscando a boca carnuda, surpreso Gael entreabriu os lábios e Vucan aprofundou o beijo, a língua quente e ávida explorou a doce boca com paixão, Gael estava entregue, entorpecido pelo calor que o deus emanava, sua mente já não pensava em nada que não fosse aquele beijo, tudo que importava era a boca quente junto a sua, o corpo quente junto ao seu.

Vucan sem nem tentar se conter desceu as mãos pelo corpo pequeno, explorando o físico forte e firme do pequeno guerreiro, suas mãos desceram pelos ombros, pelo peitoral e pararam nas coxas grossas, ao sentir o aperto das mãos fortes, Gael gemeu e arqueou o corpo, roçando levemente os corpos, ao sentir o contato que tanto desejava, Gael separou o beijo e olhou timidamente para Vucan.
- Eu... Quero tentar uma coisa...
- Tudo que quiser meu pequeno.
Diante da resposta positiva Gael falou.
- Tire a roupa, deite de barriga para cima, com os olhos fechados.
Vucan sorriu, com um movimento rápido ele arrancou a própria roupa e deitou, quando os olhos já estavam fechados pode ouvir o barulho das vestes do mais novo sendo retiradas, logo depois o calor do pequeno corpo próximo ao seu, a pequena mão tocou primeiro a coxa, subindo levemente em uma lenta e tortuosa exploração.

Gael estava aflito, ele queria continuar, seu coração batia freneticamente, era tão inesperado e tão maravilhoso poder tocar um corpo tão atraente e magnífico, porém quando foi tocar a barriga firme seus dedos se arrastaram suavemente pelo pênis semi-ereto, fazendo Vucan gemer, ao perceber o que provocava no deus, Gael se tornou mais ousado, e em um momento impulsivo, ele se sentou, completamente nu em Vucan, o corpo sob o seu estremeceu.
Gael se moveu levemente, causando um atrito gostoso e sem se conter gemeu manhosamente o nome do deus dos vulcões.
- Se continuar assim, vou ser obrigado a parar sua diversão pequeno, estou a tempo demais sem uma companhia pra me provocar assim, se não quer que eu assuma o controle, apenas pare.
Gael olhou para Vucan surpreso, não esperava que o outro fosse tão direto, porém ele queria, queria estar ali, queria se libertar, descobrir os prazeres do próprio corpo, e do corpo que fazia sua boca salivar.
- Quem disse que eu não quero que assuma o controle, eu quero prazer, dar e receber, mais não sei como...
Vucan sorriu, pra quem não sabia o loirinho já havia o deixado no limite.
- Eu vou comandar, se me obedecer, te darei a melhor noite com que poderia sonhar... Agora se mova, devagar e lento, coloque suas mãos no meu peito e use meu corpo como apoio.
- Como se eu estivesse cavalgando?
- Costuma cavalgar nu?
- Bem... O atrito é... Prazeroso...
Chocado com a informação Vucan se moveu, incentivando o menor a seguir suas ordens, a cada movimento, Gael gemia, porém os movimentos suaves duraram pouco tempo, o pequeno queria mais, seu corpo se movia rápido, até que Vucan o parou, segurando fortemente na cintura do menor.
- Chega, é um ótimo aluno, porém é minha vez de te dar prazer.
Então, sem hesitar, Vucan jogou o corpo pequeno na cama, ficando sobre ele, as mãos quentes não tardaram em apertar o pênis volumoso, a ponta molhada parecia um convite que Vucan não ousaria recusar, a língua áspera circulou a cabeça suavemente e o pequeno arfou, com um movimento rápido todo o pênis foi engolido pela boca ávida, os fios escuros do maior foram fortemente puxados pelas pequenas mãos, porém isso não impediu Vucan de continuar o vai e vem erótico.
Gael se contorcia e tentava a todo custo se controlar, porém ao sentir as mãos fortes em suas nádegas, ele gozou, sem aviso, sem poder se conter, o líquido esbranquiçado escorreu para dentro da boca do maior em um jato forte, sem dificuldades Vucan bebeu o gozo quente, lambendo os lábios em sinal de satisfação.
Tímido, Gael olhou Vucan nos olhos e gaguejou.
- M-me descupa... E-eu tentei me conter e...
Porém a gargalhada de Vucan o interrompeu.
- Nunca se desculpe por me fazer bem, eu queria isso, eu quero saber que o prazer que esta sentindo é tão intenso quanto o meu.
Maravilhado, Gael o beijou, sentindo o próprio gosto na boca do outro, após o beijo, Gael se sentia completo, como se o mundo fosse pequeno perto daquele momento...
- Vucan, me entrego, sou unicamente seu, faz de mim seu, seu homem.

Vucan - Romance GayOnde histórias criam vida. Descubra agora