A Rainha - Klonnie

8- Planos em prática

"Eu quero ir com o papai!" Hope bateu o pé e se agarrou nas pernas de Klaus. Elijah, Kol e Freya iriam a Mystic Falls, enquanto Klaus, Rebekah, Bonnie e Thomas iriam para a outra casa, mas Hayley disse que não iria a lugar nenhum com a bruxa, então decidiu permanecer com Hope.
Todos tentaram negociar com a bruxinha, mas nenhum outro acordo lhe agradou, ela queria ir com o pai e só se contentaria com isso. "Hayley, talvez você devesse vir conosco para Mystic Falls, enquanto Hope acompanha Niklaus." Elijah sugeriu. "Mamãe, por favor, eu acabei de reencontra-lo" a pequena chantageou. A loba olhou para Bonnie que ajeitava Thomas na cadeirinha do carro, ela preferiu se manter distante da discussão familiar, pois ela era a principal causa da família original estar se dividindo. A loba detestava sentir tanto ciúme assim, Klaus e ela não eram um casal, mas só quando ele se sacrificou para manter sua família viva é que Hayley percebeu que o amava e queria ter sua família unida. Mas tudo mudou desde que Bonnie chegou, Klaus dedicou a bruxa toda a atenção que sobrou de tudo que ele direcionava a Hope. A inveja também a incomodava pois todos, incluindo sua pequena estavam sob o feitiço de Bonnie. Tudo bem, ela foi a única pessoa capaz de trazer os originais de volta, mas Hayley odiava que ela fosse tão adorada por todos. "Tudo bem, pode ir com seu pai." Ela disse a Hope que rapidamente correu para agradecê-la com um abraço e muitos beijinhos. A pequena bruxinha correu até Bonnie, que olhou para Klaus apenas para receber uma confirmação. Rapidamente ela se acomodou na cadeirinha ao lado de Thomas e foi devidamente presa ao cinto de segurança.

Rebekah pegou uma mala para Hope, ela os seguiria em seu próprio carro. Não pode deixar de perceber a ligação entre Klaus e Bonnie, eles se olhavam e tocavam de maneira quase inconsciente, além de seus perfumes estarem misturados de uma maneira nada básica. Poucas vezes nesses mil anos, Rebekah sentiu Klaus tão feliz, ainda que ele fosse um mestre em não demonstrar, ela sabia que algo estava acontecendo entre os dois.

Assim que chegaram a casa segura que tinha um grande jardim, Klaus explicou a todos que o terreno era solo sagrado, mas para manter todos seguros era necessário que se mantivessem dentro da propriedade. Bonnie se arrepiou inteira quando o carro atravessou o limiar da grande casa, a magia era pungente. "É uma bela casa!" Bonnie falou enquanto ela e Klaus pegavam as crianças adormecidas no carro. Rebekah veio logo atrás deles e ajudou a descarregar as malas. Haviam dois criados na casa, ambos sob compulsão, o que os tornava confiáveis.

A vampira original escolheu um quarto em meio aos quinze que a casa possuía, depois ao lado da suite principal que sempre ficava com seu irmão, escolheu outros dois quartos, um para as crianças e outro para Bonnie. Ela dava ordens a arrumadeira sobre preparar as suítes de todos, quando seu irmão a interceptou. "Não será necessário, Rebekah. Bonnie ficará comigo." Klaus falou com um quase sorriso. A loira correu os olhos para Bonnie que parecia tão ou mais surpresa do que ela, a bruxa encarava Klaus sentindo seu rosto esquentar. "Ok, prepare então apenas o quarto das crianças." Rebekah ordenou e a arrumadeira de retirou.

Todos eles entraram no quarto branco onde os dois pequenos ficariam. Hope parecia empolgada em finalmente ter alguém para dividir tudo, e Thomas havia se adaptado bem a ela. O que fazia Bonnie pensar que a separação dos dois no momento em que fosse necessária seria dolorosa para ambos. O quarto já estava equipado com uma cama infantil e um berço, além de um espaço para brincar, livros, bonecos de vários tipos e pelúcias decoravam o ambiente. O cheirinho suave de lavanda fez Bonnie relaxar um pouco, saber que Thom estaria confortável era um acalanto para ela.

A bruxa Bennett teve tempo de tomar banho, mas assim que adentrou o quarto se deparou com Klaus, ele segurava Thomas no braço tentando acalmar o menino. "Rebekah ofereceu mamadeira, mas ele não aceitou." Klaus falou aflito com o choro constante do pequeno. Bonnie concordou sorrindo, as vezes o filho rejeitava tudo à primazia do leite materno.