- Filha, acorda meu bem - abro meus olhos e minha mãe estava ali com um sorriso - O médico irá lhe dar alta daqui meia hora, aqui sua roupa - falou me entregando.
- Obrigada, mãe - falei.
Me levanto e vou ao banheiro, me olho no espelho.
Meu cabelo está bagunçado, mantenho olheiras e parece que não como a dias.
Tomei uma ducha no chuveiro muito ruim dali, penteei meu cabelo, e coloquei está roupa :
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Amarro meu cabelo, passo rímel e saio do banheiro.
Minha mãe estava sentada.
- Tudo bem, mãe? - perguntei.
- Só com falta de ar - disse respirando fundo.
- Você já foi no hospital? - perguntei - Para ter certeza que não há nada que eles possam fazer - falei.
Ela me olha com um sorriso fraco.
- Filha... Minha hora está chegando... Eu não queria... Que fosse assim.... Mas é a vida, ela te trás... Decepção, tristeza... Ódio... - ela disse com mais dificuldade ainda.
A abraço.
- Eu irei sentir sua falta, mãe. Você é importante para mim, eu... Te amo, e eu não queria que não tivesse nenhum outro jeito - falei derrubando umas lágrimas.
- Escuta meu amor... Eu também te amo, mas a hora... Das pessoas chegam, por bem... Ou por mal - ela falou - Mesmo que... Seu pai tenha... Lhe "expulsado", vamos se dizer assim, ele ainda te ama.... Foi rápido... Ele não quis falar... Aquilo - disse.
- Tá - falei.
Peguei minha bolsa e fui colocando umas coisas.
- Na faculdade eu conheci uma garota, ela é bem legal. Acho que vamos ter uma boa convivência, ela é meio estranha - ri - Mas eu gosto isso nela - falei me virando para minha mãe que havia dormido.
Sorri pequeno.
Vou até ela.
- Mãe, vamos? - a chamei.
Ela não responde.
O doutor entra com um papel de alta. Ele vê minha mãe e vai até ela, pôs dois dedos seus na lateral do seu pescoço.
- Enfermeira, por favor! - ele grita.
- Mãe! - a chamei.
O médico a pegou e a colocou na cama.
Uma enfermeira me pega e duas vão ajudar o médico.
- MÃE! - gritei desesperada sendo tirada dali.
Fui levada na sala de espera, umas pessoas recebiam notícias boas ou ruins, outras choravam esperando por notícias. Jungkook entra junto com Jimin.
- Vou ligar para os meninos - Jungkook disse saindo.
Jimin volta com o copo, bebi quase derrubando o copo pois minhas mãos tremiam muito. Meu pai entra.
- Cadê a sua mãe? - perguntou.
Eu não consegui responder. Estavo entrando em pânico, eu só sabia soluçar.
- Senhor.. Pelo que sei, ela está sendo atendida urgentemente pelo médico - Jimin falou.
Meu pai me olha e saiu dali.
Um doutor vai correndo com uma máquina de ressussitação, ele corre bem onde minha mãe está, chorei ainda mais.
- E-ela est-ta com problema.. No pulmão - falei chorando ainda mais.
- Calma, ela vai ficar bem - Jimin disse.
Jungkook volta com Taehyung, Hoseok, Namjoon, Jin e.. Yoongi.
- Sua mãe está bem? - Namjoon perguntou.
- Se a s/n está chorando e a mãe dela não está aqui acha que ela está bem, Namjoon? - Jin perguntou irônico.
Namjoon assentiu parecendo chateado.
O doutor aparece.
- Senhorita s/s? - (s/s - seu sobrenome) - Sua mãe está entubada, e, devido as normas do hospital, se ela continuar assim até quatro dias, teremos de desligar os aparelhos - chorei mais ainda.
- Não podem fazer isso! - Jimin se pronunciou - Temos de dar tempo ao tempo! Não tem de ser até quatro dias e...
- Bom, essas são as normas. Preciso verificar outros pacientes meus, até - O doutor disse.
