Capítulo 7

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Parecia que tudo já não fazia mais sentido. Eu sentia que... Havia um buraco em mim, um buraco incurável. Então, está é a sensação depois de ser traída? Eu não queria sentir isso, e odeio admitir isso, mas aqueles dois ali se merecem.

- S/n? Oi... Abre por favor a porta? - Jimin perguntou no outro lado da porta.

Me levantei limpando as lágrimas, se passou exatamente duas semanas desde o ocorrido, desde então, não tenho saído muito. Parece que nada faz sentido...

Abri a porta e Jimin mantia um sorriso triste.

- S/n... Yoongi contou o que aconteceu mais ou menos, só não vim porque era tarde. Ele é um idiota, s/n ele não te merece - falou me abraçando.

- Ele... Também está mal... Como eu? - perguntei.

- Acredite, ele está um caco. Não come, não sai do quarto, só ouvimos os murros e coisas quebrando no quarto dele. O Jin só conseguiu tirar ele de lá ontem... Aquele quarto fede s/n! - Jimin falou.

Fechei a porta.

- Eu fui... Aceita na faculdade de administração aqui perto - falei e o mesmo sorriu pequeno e me abraçou novamente.

- Sabia que isso é bom? É muito bom mesmo, s/n! - falou.

Passamos a tarde conversando, acho que depois do Jimin ter vindo, eu me animei um pouco.

Assim que ele saiu, arrumei a casa, e sai de casa indo visitar meus pais que já chegaram faz três dias. Chegando lá, vi meu pai e minha mãe assistindo o noticiário.

- Oi mãe, oi pai! - falei os abraçando.

- Oi filha - minha mãe disse estranha. Sua voz estava fraca, e a mesma estava meio fraca.

- Oi querida - meu pai disse. Pela voz, o mesmo tinha acabado de chorar.

- Aconteceu alguma coisa? Vocês estão estranhos - falei.

Meu pai olha minha mãe triste.

- Conta - minha mãe disse.

Me sento na poltrona preocupada.

- Sua mãe tem ficado muito cansada, fraca e qualquer coisinha com dificuldades para respirar - meu pai começou - Então, ela começou a tossir sangue ontem, eu a levei para o hospital e descobrimos que ela está com câncer no pulmão. A massa está se espalhando rápido. Os médicos não poderiam fazer nada.... Falaram que sua mãe tem apenas dois meses de vida ou até menos - meu pai terminou.

Comecei a chorar.

- Q-Que tipo de hospital... Não c-cura as pessoas, e-em?! - falei enterrando meus dedos no cabelo.

- Filha... não chore por minha causa - minha mãe disse.

- Como não chorar por isso, mãe? Fica comigo, por favor - falei indo até a mesma.

- Contar para você assim e te ver assim nos dói muito, filha. Mas... Não podemos fazer mais nada - meu pai disse.

Seis semanas depois....

Hoje começa as aulas na faculdade. Estou nervosa, minha mão fica suando, parece que minhas pernas vão cair ao chão a qualquer momento....

Me levantei da cama e caminhei para o banheiro. Me despi e liguei o chuveiro. Sai do banho sentindo meu estômago revirar, eu definitivamente não estou bem. Parece que vou vomitar a qualquer hora ou até mesmo desmaiar.

Pego uma roupa e a coloco:

Arrumei minha mochila, arrumei meu cabelo, tranco a casa e vou de a pé para tentar fazer com que minha respiração fique estável

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Arrumei minha mochila, arrumei meu cabelo, tranco a casa e vou de a pé para tentar fazer com que minha respiração fique estável. No meio do caminho uma pessoa que eu definitivamente não desejava ver apareceu.

- Olá, s/n! Quanto tempo - Soou disse me lançando um sorriso falso.

Quando fui passar por ela, a mesma segurou meu pulso.

- Fica bem mais fácil, com você fora do meu caminho - sussurrou e saiu andando.

Era só o que me faltava.

..

Chegando em frente a faculdade, faltava dez minutos para o portão fechar. Entrei pela secretária, preciso pegar os horários.

- Olá no que posso te ajudar? - a recepcionista perguntou com um sorriso meigo.

- E-eu sou nova aqui - mostro a carta - Gostaria de pegar os horários - falei.

- Ah sim, sente-se aí por favor, irei falar com a responsável por isso - disse pegando a carta e saiu.

Uma menina entra na diretoria falando no celular.

- Tá! Eu ficarei aqui até terminar a faculdade, mãe! Credo! - falou desligando o celular. Percebi que a mesma falava em português obviamente não é daqui.

Ela me olha.

- Não é daqui certo? - perguntou sorrindo.

- Não, me mudei quando pequena - respondi em português.

Ela sorri e vem até mim.

- Primeiro ano? - perguntou, assenti - Meu nome é s/a, e o seu? - perguntou estendendo a mão.

- S/n - falei sorrindo.

- Senhorita s/n? Aqui seus horários - a recepcionista disse me entregando.

- Obrigada - agradeci.

Acenei para s/a saindo dali.

...

Espero que tenham gostado.

Bjos ^^

My love for you - Min Yoongi {Em revisão}Onde histórias criam vida. Descubra agora