Uma Nova Chance - Klonnie

8- Encontro

Klaus e Bonnie passaram semanas afastados, eles estavam claramente evitando um ao outro.
Caroline tentava uma aproximação de Klaus, mas ele se recusava cada vez mais a interagir com a loira, dar esperanças a Caroline não era sua intenção, então mesmo quando ela alegou "amizade" para voltarem a sair juntos, ele recusou. A médica estava apaixonada e ele seria um cafajeste se continuasse alimentando nela uma expectativa irreal.

Esther vivia o infernizando por não dar uma chance a garota, e dizia a ele que com Kai de volta a acidade, era só questão de tempo até que Bonnie voltasse a se envolver com ele.
Klaus tentava não pensar nisso, embora ele tivesse esse medo.

Bonnie, por sua vez, estava mais satisfeita com uma rotina regrada e sem estripulias. Ela trabalhava, passava bons momentos com sua mãe, cuidava da sua alimentação para que tudo estivesse bem com ela e com seu bebê. Kai se manteve longe, apesar das ameaças, o playboy estava ocupado de mais dando festas diárias enquanto se drogava e transava com metade das garotas da cidade.

✨✨✨✨

Bonnie levantou cedo no domingo, ela havia criado o habito de caminhar no parque, sua obstetra pediu que ela fizesse séries diárias de exercícios moderados para manter o corpo forte e a mente sã.
Ela estava nos últimos dez minutos de caminhada quando uma brisa suave a fez sentir o cheiro dele, não era perfume, era o desodorante, a loção pós barba e talvez o shampoo. Era familiar e ela sorriu antes mesmo de olhar para trás.
Klaus sorriu e se aproximou ainda correndo.
⁃ Oi! Ele disse diminuindo o ritmo dos passos, mas o coração sempre acelerava, ainda mais com a saudade.
⁃ Oi! Ela sorriu e admirou a beleza do ex. A bermuda de correr, tênis e a regata que exibia seus lindos braços eram um contraste estimulante para o cara que sempre estava de jaleco.
⁃ Te vi correndo outro dia, mas não quis te atrapalhar, eu estou em outro ritmo. Ela riu e acariciou a pequena barriga que começava a ganhar ares arredondados.
⁃ Você me conhece, fico entediado par correr em esteiras, então venho pro parque depois da musculação. Ele respondeu.
De repente um barulho alto de uma freada, vindo da rua lateral ao parque os despertou. Klaus olhou Bonnie alarmado e correu para fora, em direção ao som.
Um carro colidiu com um caminhão na avenida principal, era uma rota perigosa por ser fluxo de grandes caminhões de carga. Klaus nem percebeu quando o "médico" entrou em ação, ele apenas correu para perto do acidente, Bonnie o seguiu, contagiada pela adrenalina.
⁃ Chamem a ambulância! Ele gritou para um grupo de pessoas que estava na calçada embasbacadas.
⁃ Senhor pode me ouvir? Klaus perguntou ao motorista do caminhão. O homem balbuciou alguma coisa e o médico conseguiu-o tirar do caminhão, deitou-o afastado, para facilitar o socorro.
⁃ Klaus, tem uma criança aqui! Bonnie gritou do carro. Ele circulou a ferragem retorcida do veículo e ouviu o choro histérico de uma criança. Bonnie fazia força para puxar a porta, mas estava amassada e não abria.
⁃ Ei amigão, está tudo bem. Vou te tirar daí. Ele falou para o menino. A janela estava emperrada e a porta não moveu nenhum milímetro mesmo ele fazendo muita força. Klaus viu outras três pessoas no carro, se esticou o quanto pode, chamando por eles mas constatou que apenas o pequeno garotinho estava vivo.
⁃ Temos que tirá-lo de lá. Bonnie argumentava cada vez mais angustiada.
⁃ Qual o seu nome? Ele perguntou pro pequeno.
⁃ Ben... o garoto de 4 anos choramingou.
⁃ Certo, Ben! Vamos te tirar daí. Ele falou fazendo mais força, a porta abriu depois de muito esforço, e ele conseguiu soltar o cinto de segurança da cadeirinha do menino, que o agarrou com força enquanto chorava assustado. Bonnie sentiu um alívio enorme ao testemunhar a cena. Todos se afastaram dos carros pois o cheiro de gasolina anunciava o perigo de explosão.
O som da ambulância e do caminhão de bombeiros logo foi ouvido. Klaus colocou Ben nos braços de Bonnie e auxiliou nos primeiros socorros do motorista do caminhão, depois foram para o hospital enquanto os bombeiros tentavam tirar os corpos de três pessoas das ferragens.