X-1. Next the walls were closed on me

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Boa Leitura!
#OlhosBrilhantes
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Namjoon andava de um lado e o outro pela a grande biblioteca que trabalhava. Apesar de ser casado com o primeiro comandante e ter uma vida mais confortável do que qualquer camponês de Clastia, ainda sim, tinha que trabalhar.

Para qualquer um de fora, a palavra "tinha" teria sido colocado de uma forma errada por Namjoon. O marido do comandante não tinha nenhuma obrigação com o trabalho como os outros, ele poderia ficar em casa fazendo coisas de Lordes, mas ele preferia estar naquela biblioteca trabalhando como um escravo por Vicenzo Goghffrid. O que ninguém sabia é que existia todo um simbolismo por trás da decisão do beta.

Antes de se casar com Jung Hoseok, Namjoon era somente um beta na grande civilização de Clastia. O acastanhado trabalhava 5 horas do dia na mesma biblioteca, a noite trabalhava no Bar do Porco. Ele fazia tudo isso para sustentar sua própria alma no mundo, já que com 6 anos toda a sua família foi dizimada pela a Guerra Invernal. A guerra onde metade da população clastiana foi morta pelos os invasores que até hoje não se sabe exatamente qual foi o reino que quase destruiu o reino próspero.

Desde sempre, o -ex- Kim lutou pela a própria sobrevivência, mas ele nunca se lamentou pelo o que passava, em sua mente, as coisas aconteciam para no fim aprendermos algo em troca. Ele gostava da vida simplista e cansativa que levava, parecia que o dava disposição para vivar de alguma forma nesse mundo cruel.

Ele viveria assim ate o fim de sua vida, mas parece que as coisas mudaram quando estava trabalhando no bar do porco, e por algum motivo inesperado toda a tropa que o primeiro comandante liderava apareceu naquele lugar podre e sujo. Eles queriam comemorar algo, mas os castelos com certeza ofereciam bebidas e comidas bem melhores que aquele lugar.

Namjoon ficou lá vendo todos se embebedarem com a bebida barata e se divertindo com suas piadinhas que ninguém entendia além dos soldados. O acastanhado somente admirava de longe tudo enquanto limpava as mesas como era mandado a fazer.

Enquanto ele limpava a mesa do lado dos guardas, ele sentia um olhar pendente em si, era penetrante e ardente. Faria qualquer ômega tremer, ainda bem que Namjoon nunca seria um.

"Hm...como imaginei, um beta!" Grita o primeiro comandante para seus colegas que começam a rir da mesa que estavam sentados.

"Qual o problema? Esperava que eu fosse um ômega para ter alguma caverna para se enfiar? Sinto muito, mas se está procurando alguém para passar a noite você tem que ir um pouco para o oeste de Clastia." Namjoon diz com um pouco de deboche, mas estava tão sério limpando a mesa que nem deu para perceber.

"Na verdade, eu só estava vendo que eu realmente tenho atrações por betas invés de ômegas, meus amigos riram porque mais uma vez estava interessado em um beta." Hoseok diz malicioso e os outros começam a conversar entre si para não terem que presenciar o flerte do comandante.

Bem, foi essa a primeira vez que Hoseok e Namjoon se encontraram, e depois disso, uma série de visitas inoportunas do comandante começou a acontecer, aos poucos, o Kim já não odiava mais o Jung, e em outros poucos, começava a gostar de sua presença.

Foi em uma noite de bebedeira na humilde casa do Kim que eles avançaram para algo mais que conversas aleatórias. Depois de muito beber, Hoseok tomou a iniciativa de beijar Namjoon como queria desde o dia que o conheceu.

E naquele dia eles passaram a noite juntos como dois casais apaixonados que eram e ainda são. Depois daquele dia, se tornou uma rotina, até o momento que se casaram.

No fim de tudo, Namjoon só continua trabalhando porque toda a sua vida simplista, que o levou a tudo o que ele tinha hoje. Os esporros de Vicenzo, as besteiras de Porco, os gritos das crianças, as noites chuvosas que o faziam ficar todo sujo de lama e algumas outras coisas que ele não queria nem pensar. Além disso, apesar de ser um atual Lorde, ele gostava demais de seu povo, e o mesmo sentia que só poderia estar mais próximo deles participando do vínculo.

Com esse pensamento, agora o acastanhado corria com livros em mãos tentando por todos nos devidos lugares antes que a biblioteca abra e os clientes vejam tudo aquilo bagunçado. Apesar da grande maioria da população ser ignorante ao ponto de julgar um ômega no poder, 65% da mesma sabia ler o suficiente para entender um livro de 300 páginas.

O grande problema mesmo era que a grande maioria dos livros disponíveis nas bibliotecas eram romances classistas ou contos bíblicos de Miren. Um dos deuses da crença dos 3 lobos. Miren era o deus protetor de Clastia, Moiro era o deus protetor de Dóreis e Mongo era o deus protetor de Lurdis. Somente Hermys que era um reino com crenças completamente diferente dos outros reinos.

— Namjoon! — Alguém grita da entrada. Não era para ninguém entrar ali ainda, estava fechado.

O mesmo foi ver do que se tratava e tomou um susto ao olhar para entrada e ver seu esposo com um garoto nos braços.

— Hoseok! Meu deus o que aconteceu?! — Namjoon pergunta preocupado.

— Lembra que eu te disse que eu tinha um novo amigo na tropa? Então, é ele, mas acho que agora não é hora de apresentações já que ele está muito ferido. — Hoseok diz pondo Jeongguk deitado sobre a uma mesa de madeira livre ali.

— Espera! Por que vocês dois estão machucados? O que houve? — Namjoon estava confuso, mas ao mesmo tempo já ia pegando o kit médico que andava consigo.

— Um traidor. Uma pessoa traiu o rei e nós lutamos com ele. — Hoseok diz com um pesar no olhar e Namjoon põe as mãos na boca chocado. Como alguém podia fazer isso?

— Vocês fizeram algo contra ele?

— Jeongguk o matou. Mas você sabe que isso não vai ser algo muito legal da população saber. — Hoseok estava sério cuidando dos seus próprios machucados enquanto Namjoon olhava para o corpo desmaiado do jovem.

Deus, por onde começo?

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Jimin estava deitado na cama sendo cuidado por algumas mulheres, que por incrível que pareça, não eram suas empregadas, e sim, inquilinos. Suas empregadas estavam somente olhando tudo o que aquelas selvagens faziam com medo de fazer algo errado.

— Pegue as ervas! — Uma mulher grita para a outra, a qual é atendida prontamente. A mulher morena põe as ervas sob a cabeça do Park, as plantas estavam molhadas com água quente, deixando um cheiro forte de se enjoar no ar.

Mas não tão doce quanto o cheiro de vento e morango que saia de Jimin.

— Pobrezinho, o ômega dele está tão assustado. — A senhorinha diz com um lenço em mãos quase chorosa. A pobre inquilina era sensível demais para qualquer coisa.

— Precisamos de mais ervas! Vamos! Se não acalmarmos o ômega do Rei Bravo ele não irá acordar tão cedo. — A morena tinha feições sérias demais para sua feição doce. Era uma mulher que aparentava ser muito sábia e bonita.

Após continuar com o mesmo procedimento por alguns minutos, finalmente Jimin acordar com um susto.

Ele olhava para todos os lados em desespero.

Seu ômega gritava por alguém.

E ele sabia muito bem quem era, porque ele também ansiava saber sobre essa pessoa.

— Cade o Jeongguk? —

Eai solzinhos? O que acharam do capítulo de hoje?

Nesse capítulo vocês descobriram mais de um personagem muito importante para a saga do nosso rei. Nos próximos capítulos vocês irão descobrir mais de alguns personagens muitos importantes que ainda não foram devidamente apresentados ou ainda nem foram apresentados.

Queria agradecer vocês porque VER está quase chegando aos 1 mil e eu espero que esse sonho se realize logo. Estou muito feliz por estarem gostando da minha fanfic, isso é de extrema importância para mim.

É isso, tchauzinho!

Meu twitter para vocês discutirem sobre comigo: @artcjk

Viva el Rey | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora