Viva el Rey | jjk + pjm

XIX. In you and I

Boa Leitura!
#OlhosBrilhantes
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J U N G K O O K

"Jimin! Por favor, não morra... seu idiota, se levante! Pare de me assustar, eu sei que você é forte... só se levante."

Me levanto, assustado. Olho para minhas pernas e não vejo mais Jimin encharcado de sangue sobre elas e, na verdade, encaro um par surrado de calças com um pouco de terra sobreposto a elas. Foi somente um sonho infeliz, nada real, o rei com certeza está em seu quarto passando por seu cio doloroso e tendo intervalos de descanso, nada tão desesperador e sanguinário como em minha imaginação.

Saio da cama ainda meio aturdido, mas trato de esquecer esse ocorrido, pois hoje o dia seria corrido. Com uma possível guerra se aproximando, soldados e reis nunca descansam. Essa é a minha hora de agir.

Admito que, de certa forma, enquanto tomo meu banho, reflito o quanto eu gosto disso. Não, necessariamente, da ideia de governar e comandar, mas, sim, gosto de planejar, arquitetar estratégias e montar alianças. Talvez, se eu não tivesse fugido, teria regido um bom regime militar em minha província.

Terminando de me arrumar, deixo a cama bagunçada para que meu parceiro de quarto, Kim Hansung, faça por mim. Ele nunca pareceu reclamar, então não há um real problema, creio eu. Saio então do quarto e me deparo com os enormes homens já começando seu trabalho braçal, enquanto vejo alguns garotos, como a mim, saindo de seus pequenos alojamentos vestidos, ou ainda vestindo, os uniformes. Mulheres alfas também se fazem presentes, trajando fardas de soldados e geralmente todas elas saindo como se já estivesse em serviço, enquanto mulheres ômegas - provavelmente inquilinas - se arrumam com uniformes diferentes, provavelmente de empregadas para servir ao exército.

Andando pela sucinta estradinha de terra, que liga todas as casinhas a essa pequena viela, vejo ao longe a casa principal, em cima de uma montanha e feita de madeira de lei. Rústica e grande, era assim a residência do atual general Kim Seokjin. Rumo entre alguns soldados de alta e baixa patente, decidindo que por hoje iria ignorar totalmente meu serviço, focando em antes de dirigir-se até a casa principal, em ir para uma casinha azul localizada no centro da praça principal, que se liga pela direita a grande estrada de terra. Essa moradia é onde ficam os correios, transportados por pombas precisamente treinadas que viajam quilômetros de distâncias somente para nos trazer algo. Bem, dessa vez, eu espero que minha pomba tenha chegado hoje com o que pedi.

Seguindo adentro a pracinha, trato de ser gentil com as poucas pessoas que conheço as cumprimentando, mas sendo o mais rápido possível. Não podia me atrasar para ir até o general, senão perderia a chance de conversar com o homem ocupado. Chegando enfim na frente da casinha azul, passo entre a multidão de alfas para ir atrás da minha caixa de correio e ver se, pela primeira vez, ela foi preenchida com alguma carta, no caso, com a carta que eu queria.

Vendo a caixinha com a bela nomenclatura de meu nome e sobrenome, abro a mesma em excitação e esperança, fechando os olhos por um curto momento, com medo de encontrar o que tanto temia. Quando se passou quatro segundos, abro minhas pálpebras lentamente, me deparando com exatamente o que desejava: a maldita carta de Soojin com as provas da futura explosão de uma guerra em breve.

Com provas um pouco manipuladas, a carta tem tudo o que o Kim Seokjin precisa saber para que me ajude a preparar o exército. Extremamente feliz com o que tinha em mãos, corro entre as pessoas na casinha azul, e parto para fora do local, indo com um sorriso alegre no rosto até a, quase, mansão principal. Sinto as pessoas me olhando curiosas, almejando por tudo na vida me perguntar o que há, porém, eu corro tão rápido entre elas que nem dou o tempo de se aproximarem.