Colossus

Te apresento a dor!

Bem ao sul de Ovanam existe uma pequena vila, bom, ao menos existia. Lá a pequena quantidade de pessoas vivia em uma harmonia sem igual. Todos os dias os homens levantavam e iam direto para a lavoura trabalhar. Nessa vila tinha o padeiro que se chama Baldür Tinus, o ferreiro (Naclas Eradij), um jovem viajante que sempre trazia diversas novidades para a humilde vila depois de cada viagem, seu nome é Kenack Zaundril. Pouco dos moradores da vila foi apresentado, mas no final irá conhecer todos que precisa.

Outro dia comum para trabalhar, alguns dos homens que trabalham na lavoura já levantaram pois era época de colheita para todo o inverno que iria chegar. Nessa estação é sempre difícil para o plantio. O ferreiro levantou para aquecer sua fornalha, o padeiro; o grande forno de pedras e barro, e todos os outros moradores para seus ofícios diários. Kenack tinha saído para outra viagem a algumas luas atrás para procurar por mais novidades, sempre que voltava não trazia apenas objetos valiosos ou estranhos ele trazia também histórias fantásticas para as crianças que sempre pareciam estar encantadas, e estavam, já que toda vez depois que terminava as histórias elas corriam brincar com cada conto. O fim do dia chegou e todos se recolheram para suas casas e os milhos, cenouras, trigos com todo o resto foi colhido e armazenado devidamente para que haja sustento no gélido inverno. Kenack estava voltando, descansava em uma pequena caverna que não tinha quase nada de profundidade, mas era o suficiente para passar uma noite. O garoto dizia que iria viajar para alguma cidade grande para aprender sobre suas culturas e línguas e trazia bastante barganhas em sua grande bolsa, Kenack era um garoto de tamanho quase alto e pouco magro, seu rosto tinha traços finos e em todas suas viagens usava uma roupa de coloração verde com diversos bolsos. Kenack amanheceu com seu corpo dolorido por ter dormindo em cima de algumas pedras que estavam espelhadas pelo chão, ele tinha esticado um manto sobre o chão, mas não era o suficiente para se manter confortável naquele chão duro e torto. Pegou seus apetrechos e partiu viagem para sua vila que ficava em um "fim de mundo", a viagem parecia longa e cansativa, mas o aventureiro já estava preparado para mais uma noite se fosse necessário enfrentar outra caverna desconfortável. Kenack andou tanto e seus pés pareciam matá-lo de dor. O céu acima do homem caia para a noite que parecia estar mais gélida do que a anterior, não seria a primeira dele. Kenack sabia que precisava encontrar logo um local para se instalar ao menos naquela noite, mas parecia que quanto mais andava pior ficava seu estado e, como poderia estar tão cansado? Seu corpo fraquejava tão depressa por motivo algum, ele não estava se sentindo bem e por isso precisava encontrar algum lugar mesmo. Ele cambaleava diante as árvores que pareciam assistir a triste situação do homem. Por fim seu corpo foi jogado as raízes de uma velha árvore.

Seus olhos se abriam devagar enquanto seu corpo estava pouco dolorido, pelo menos não tanto quanto da vez que dormiu na caverna. Sentou – se de costas para a árvore apoiando seu corpo dolorido que estava melhor do que antes. Já era dia quando Kenack acordou e não era surpresa já que ele apresentava um cansaço excessivo. Levantou e continuou sua viagem, comia apenas uma maçã grande para saciar a fome do momento. Ele estava um pouco perdido já que noite passada esteve desorientado até cair em um sono profundo. Olhou no mapa, procurou pelas estrelas do dia, incluindo o sol, mas nada de se encontrar. Ele andou por mais um tempo até achar uma pequena residência isolada diante toda aquela paisagem a sua frente achou estranho, mas continuou. Quando chegou na pequena casa, que tinha suas paredes feitas de barro e o teto feito de palha, ele bateu na porta de madeira. A casa parecia estar vazia, quando andou pouco em volta da casa viu uma janela aberta que dava visão de toda a residência. O homem chamou por ajuda pela janela, mas ninguém atendeu. Kenack acho estranha uma casa vazia diante um horizonte de árvores e sem nenhum sinal de plantação ou movimentação humana. O homem pulou para dentro da casa e procurou por algo que poderia lhe ajudar, mas nada de muita ajuda. Ele encontrou apenas uma cama, uma mesa, cadeira, panos velhos jogados sobre ela e uma estante com alguns objetos estranhos que poderiam ser usados futuramente, pelo menos foi o que passou pela cabeça do jovem rapaz. Uma caixa simples que parecia guardar um segredo obscuro e horrendo, era apenas uma caixinha para sustos, daquelas que sai um palhaço para assustar crianças. Ele levaria isso para contar as crianças da vila. Kenack pegou a caixa, mas não vira que existia algumas marcas na pequena estante que estava o objeto sinistro. O simples brinquedo parecia bastante assustador com a pouca coloração, era enfeitado apenas com alguns arranhões e um centro redondo esbranquiçado ao centro. O homem colocou diretamente em algum bolso de sua capa de viagem. Também existia um livro na mesma mesa que também foi pego pelo homem despreocupado.