Chapter III - The Southside Serpents

125 19 2
                                    

Veronica Logde 

Raiva.

Não deveria ser esse sentimento que eu deveria sentir. Eu estava com raiva de mim mesmo, com raiva de todas as coisas que estava acontecendo em meu nariz eu não podia evitar.

 Mas meus olhos enxergavam mais clareza ... Quando se tratava de Jughead Jones ele tratava aquela gangue com uma família, ele agia feito um rei, de forma cavalheira, agradando todos os convidados, sendo até gentil com meus amigos que ele mais odiava.

A mim somente cabia a posição de esposa feliz... 

Observei em volta da festa. A festa era no imenso bar dos Southsides, Whyte Wyrm, não era o meu sonho de consumo, já  acontecendo na zona dos serpentes, por mais fútil que eu pudesse ser. Estava bonita, eles tinham mesmo tentando fazer um evento grandioso.

Porém tudo era uma farsa. 

Uma grande, e merda farsa.

Esses meu sorriso no rosto, a forma em que Jughead agradava todos. Por mais que tudo aquilo seja para o bem de todos, não deixava de ser mais uma mentira que deveria ser enterrada em Riverdale.

Jughead de alguma forma me atormentava,  os seus cabelos castanhos  claros brilhava com as luzes piscantes, os olhos azuis me encarava com se fosse um charme de um galã de cinema. A camisa social branca estava erguida nas mangas pelo calorque fazia naquele lugar. 

Eu me sentia uma estranha. Quase como se fosse perspectivável ver tudo sobre mim. Desviei o olhar na tentativa de evitar o seu olhar de tormenta.

-  Acho que minha  querida esposa poderia me conceder uma dança. – Parou em minha frente, sem deixar de meolhar de cima abaixo. 

Pisquei varias vezes cruzando os meus braços sobre o meu peito, deixando eles destacados para sua visão. Ele me encarava com uma olhar sacana, eu podia jurar que por trás daquela farsa ele estava morrendo de raiva por dentro. Ele não poderia se enganar por muito tempo.

 - Desculpa maridinho, mas esses saltos estão me matando - Digo devolvendo o sorriso sacana. Ele pareceu não se importar, pois esbanjou um sorriso maior. 

 - Não foi um pedido  - Os olhos de Jughead afundaram-se nos meus  para mostrar não estava de brincadeira. Ele se aproximou cada segundo mais. – Fizemos um contrato Veronica, você lembra. Essas são pequenas circunstâncias. 

Eu quis me socar pro entrar nessa jogada, eu sabia que além dos desafios que viriam, no mesmo pacote viria as consequências. Não tentei lutar contra as suas mãos, já que todos os convidados olhava fixamente o casal recém casados. 

Caminhei com ele até a pista, onde alguns casais dançavam. É a música lenta começou ecoar pelo local,  e senti Jughead me puxarcontra si fazendo nossos corpos de chocarem.  Eu arfei, suas mãos delicadas se pousaram sobre minha cintura, senti minha respiração ficar irregular. Assim que começamos num ritmo lento, é todos pararam para nos olhar. Parecia até um casal feliz. 

Eu mantive os meus olhos sobre os deles,  e mordi meus lábios quando pisei  com meu salto fino em seu pé e ele apertou os olhos. Sorri assim que suas esferas azuis se revelaram, coloquei minha mão em seus pescoço e me aproximei do seu ouvido. 

 - Não force a barra – Murmurei duramente. 

 - Não doeu. – Comentou me encarando profundamente nos olhos – Isso que vamos viver, vai ser bem pior. – Naquele exato momento  eu me toquei do que ele falava.– Não meprovoca Veronica, eu não quero fazer algo em que lá na frente eu possa me arrepender.

De casamento farsante, começamos a jogar? Meu corpo estremeceu, com as palavras do meu querido maridinho. Eu decidir aceitar esse trato, eu precisava acabar controle que meu pai tinha com essa cidade, nem que para isso eu preciso mostrar para Jones que posso aguentar qualquer coisa que vim dele.



*                                     *

O carro saia da Whyte Wyrm em direção ao aeroporto, onde iriamos embarcar para nossa lua de mel. Mais uma idiotice. Parte do contrato maldito.

-Ainda bem que tudo acabou – Estávamos calados há quase uma hora, enquanto atrás daproteção de ser ouvido,  o motorista diria em direção ao aeroporto. –  Eu já não conseguia mais fingir um sorriso. 

Virei-me em sua direção instantaneamente.  O que ele pensava que estava fazendo? forçando a barra novamente? teria que pisar novamente em seu outro pé?

 -  Para onde estamos indo? – Questionei olhando para a  cidade passar através do vidro. A noite já estava caindo, e a lua estava cheia. 

 - Cancún. – Sua voz era rouca de forma sensual.  Você já foi ao México? 

- Acho que minha resposta não seja algo do seu interesse.  – Murmurei me ajeitando no assento do banco, olhando para Riverdale que ficava para trás. 

-  Você não pode responder de forma mal criada, para o seu marido - Ele balançou a cabeça sorrindo levemente. Sensualmente. – Terei que dar um jeito nisso.

Estava perplexa com sua audácia, eu pensei em não responder e não querer causar mais uma discordia. 

Mas eu não me contive e falei sem pensar.   

 - Continue a sonhar Jones.  – O encarei raivosa, e vi novamente o seu sorriso surgir de forma descarada– Fique bem longe demim.


 - Ok. Sra. Jones.  Vamos ver por quanto tempo. – Ele não disse mais nada, apenas se acomodou e puxou o seu celular do bolso.


 A viajem seria  bastante longa... 

Assim como a vidaque eu tinha pela frente como Sra. Jones 

Marked by DestinationWhere stories live. Discover now