3. Quando um posto de gasolina abastece mais que carros

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Anteriormente...
O jovem Ric foi submetido à uma proposta incrível para um garoto de 17 anos. Fazer parte de uma organização secreta, conhecer um novo horizonte era o seu desejo. Coincidentemente, Mariano, o jovem irmão de uma garota corajosa que se dispôs a ajudar Ricardo é um membro da organização secreta. Seu coração está acelerado. Será que Cibelle é da sociedade também? Estava sendo observado? Essas eram as dúvidas que giravam em torno do nosso garoto.

○◎※◎○

- Boa noite, prazer - respondi.

- Vamos rapazes? - Diane disse um tanto empolgada.

O cara pegou uma mala e eu peguei a outra.

- Valeu cara - agradeci.

- Ah, você fica me devendo esse favor.

- Eu fico, então - sorrio - no problem.

Diane entrou no carro e eu voltei para dar um abraço de despedida na minha mãe.

- Vá em paz meu filho. Que os anjos te acompanhem, e te guiem sempre e sempre, amém. - ela beijou minha testa e me pediu para ligar quando chegasse. E foi aí que começou a saga de escolhas erradas que me levaram ao caminho certo do meu inexorável destino.

Demos partida e eu fiquei calado o tempo inteiro. Pode apostar que isso é raro.

Quando chegamos a uma certa distância do meu bairro, uma van esperava por nós. Saí do carro e entrei na van com o amigo, e a Diane foi no carro dela.

- Isso é pra não precisar por uma venda em você. A localização da base da sociedade é segredo até que você passe no teste - Diane explicou.

Entrei na van toda vedada um pouco desconfiado. Mas até que a van era legal. Tinha frigobar, e lanche, e jogo.

- É loucura a história não é? Você aceitar fazer parte de uma sociedade secreta. Bem coisa de Iluminati - falei.

- Pode apostar que sim - ele sorriu e abriu uma lata de refri.

- Você se lembra de mim? O idiota surrado salvo por uma garota?

- É claro. E você não foi salvo por uma garota qualquer. Foi pela minha irmã. - respondeu.

- Não! Não foi isso que eu disse. Ela foi muito legal, eu desmaiei... Ela até me deu banho. Caramba, ela me deu banho. Nossa, não quis dizer isso. Isso, você sabe... Ahhh, nada a ver, não quis dizer nada disso aí. - falei atropelando as palavras.

-Tá, não fala nada então. E não foi ela quem teve que te dar um banho, vomitão. Foi eu.

-Você? Mas ei!? Eu não vomitei porque eu quis, fui chutado.

-Tá bom, já foi, agora supera. - ele riu.

-De toda forma, valeu.

-Valeu pelo quê?

-Por tudo lá, sei lá.

-Você é estranhinho mesmo, hein cara.

-Normalmente é o que algumas pessoas costumam dizer.

E a partir disso, o clima ficou menos denso. Uffa! Me senti mais leve sabendo que a Cibelle não me viu peladão. Digo, não que eu me sentisse leve pelo irmão dela ter me visto. Tá estranho eu ficar entrando nesses detalhes, não é? Foi mal, vou voltar ao assunto.

-Mas e a Cibelle? Ela não é da sociedade também?
-Não, ela não. Não quero ela se metendo com gente como a gente.
-Eu pensei que pela atitude dela em ter me ajudado, e você sendo um associado, tinha ligação. Não é esse tipo de coisa que se faz na sociedade? Ajudar pessoas?

OS ANGELINOS - ANA, a sociedade secreta Onde histórias criam vida. Descubra agora